
Apoiadores públicos da nossa campanha (mês atual): Carlos Conrado, Bianca Pereira, Davi Ferreira, Weslley Cunha, Elza Maria, Amanda Priscila. Um especial agradecimento pelo carinho e confiança que cada um de vocês dão ao nosso Castelo Drácula!






Nesta edição, as Crônicas trazem os personagens que os melhores e mais afincos leitores já conhecem, entretanto, em uma atmosfera onde o divino se manifesta e o sagrado é colocado em questão — ou apenas sentido. Deuses ancestrais se erguem, a fé é inabalável por um lado e completamente frágil de outro. Espere encontrar momentos decisivos para a compreensão aprofundada dos protagonistas e descubra sobre Siehiffar e o porquê ela está presente em diversos capítulos.
Capítulo 13: Nada além da verdade (Rubi Áurea) — Sahra Melihssa
Sussurros de uma antífona elegia percorriam aquelas terras intricadas. E, por trás deles, um som denso, contínuo e tátil arrastava-se como…
Gênesis II — Thais Gomes
Após ler e discernir melhor sobre a suposta origem do que sou hoje, tomei fôlego e segui adiante em mais um capítulo do livro de capa de dragão; este capítulo se intitulava “Caim Magnus”. Era mais uma…
Este universo compartilhado entre os autores, fornece ao leitor uma riquíssima gama de histórias memoráveis.

Ordam Noctam — Júlia Trevas
No céu, a Lua pairava sobre as torres alongadas do castelo tenebroso como um farol prateado. Sua esfera irradiava um cintilar frio e cristalino…
Supplicatio Damnata - (Súplica dos Condenados) — Aslam E. Ramallo
Sem data — Meu despertar foi pesado. Lento. Tardei a abrir os olhos, como se houvesse em mim um…
7 - Um rastro de luz vívida atravessa a morte — Aryane Braun
Após revirar o laboratório de Viktor, ainda restava toda a casa a ser vasculhada. Minha mente era um mar revolto; preocupado com ela, eu tentava…


22. É a Fonte de vida e ajuda a escapar dos perigos da morte — Valesca Afrodite Gomes
Data Incerta - Meus olhos ainda ardiam…
Quando a ciência se cala, Deus fala — Aryane Braun
Estás aí, ó grande Rei dos reis, | entre as paredes deste castelo sepulcral? | Tua infinita sabedoria, ó Cientista do Universo, | penetra as muralhas…
Le Combat des Âmes Fidèles - O Combate das Almas Fiéis — Aslam E. Ramallo
Essas foram as palavras que escrevi antes que o caos ganhasse forma e profundidade…
Este universo compartilhado entre os autores, fornece ao leitor uma riquíssima gama de histórias memoráveis.

23. Diário da Irmã da Ordem II — Valesca Afrodite Gomes
Fui convocada para uma missão, irmã Teodora me entregou um pergaminho…
Capítulo 11 — A fé é a prova de balas — Marcos Mancini
Onde estou? Qual o objetivo de tudo isso? Pelo que estou lutando realmente? Sinto no âmago do meu peito este chamado…
Velian: Sob o Chamado de Nix — Weslley Cunha
Voltava do Rio de Janeiro, onde estivera com Cassandra — e, embora não quisesse nomear a saudade, ela se insinuava, discreta, como aquele…

9 - Uma nova esperança em meio aos destroços — Michelle S. Nascimento
Relato de Lisa: Alana já sabe sobre as mudanças que se fizeram em mim. De certo modo, me senti aliviada. Você não imagina como é difícil manter-se calada quando o coração está repleto de preocupações e reverberações das ações — incautas — alheias. Esperem. Vou contar-lhes tudo sobre esses últimos dias.






Tiago Serigy é nascido em Aracaju, Sergipe, e carrega uma alma que pulsa em versos desde a infância. Professor de História e estudante de Jornalismo, constrói narrativas sensíveis, inspiradas pelos clássicos da literatura brasileira do século XIX, música, cinema e pintura — sempre entrelaçando o banal do cotidiano com o eterno, num tom gótico que transforma o banal em transcendente.
Dono de mais de cem sonetos, prosa poética, contos eróticos e crônicas, ele se nutre de influências românticas (Álvares de Azevedo, Cruz e Sousa), simbolistas (Augusto dos Anjos), e contemporâneos ousados como Hilda Hilst e Ana Cristina César. Sua arte vibra entre a brevidade da existência e o desejo de eternizar cada chama da vida.


Junqueira Freire: sacerdote na terra da profanação - escrito por Tiago Serigy
Muito se fala dos ultrarromânticos: o desejo da morte, o amor ideal, o pessimismo, o individualismo. Mas pouco se fala de sua ligação com a religião. Se, algumas vezes, uma espécie de lamento fúnebre — como em “Se eu morresse amanhã” — parece a única tônica…


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Drácula e Cristo: entre cruzes, estacas e sangue - escrito por Valesca Afrodite Gomes
No Cristianismo, Satanás é tradicionalmente visto como o oposto de Jesus Cristo, mas e se, em vez de Satanás, comparássemos Drácula a Cristo? Parece uma ideia herética, e talvez seja mesmo, mas como alguém obcecada por histórias bíblicas e literatura gótica, não pude evitar essa comparação estranha.…

Escrito por Sahra Melihssa
Thais Gomes possui uma escrita intensa, repleta de camadas históricas, impregnadas da essência mais profunda do gótico. Formada em Letras — Português e Espanhol —, ela mergulha nos abismos da tradição gótica, inspirando-se em poetas e escritores como Edgar Allan Poe, Lord Byron e Álvares de Azevedo, além de toques modernos como André Vianco e Eduardo Spör. Seu domínio conceitual do gênero não é apenas um reflexo de conhecimento, mas de uma compreensão visceral e original, que transborda em sua literatura singular.
“A Queda de Asmodeus” é, sem dúvida, minha obra preferida da autora. O conto traz à luz uma figura demoníaca fascinante — Asmodeus — que me atrai por sua aura de perigo sedutor. Thais o recria com maestria diabólica, tecendo uma narrativa que envolve, seduz e assusta, sem jamais perder a elegância gótica e a profundidade emocional. A construção do infernal protagonista reverbera em meu imaginário, exibindo seu talento incomum para explorar a natureza humana através do demoníaco.
Em cada palavra de Thais Gomes, sentimos a respiração do passado sombrio, e seus contos e poemas ressoam como sinos ancestrais em criptas olvidadas. Sua prosa é um portal para os temas mais intensos da alma humana: o desejo, o medo, a nostalgia e o abismo. Com erudição e sensibilidade, ela reconta o imaginário gótico, dialogando com Poe, Byron, Azevedo e letras contemporâneas — traduzindo o gótico em tintas próprias, originais e arrebatadoras.
Destaco com admiração esta autora maravilhosa e que esta homenagem celebre não apenas a excelência literária de Thais, mas também sua capacidade de nos transportar, por instantes, ao limiar onde o gótico encontra o sublime.




O arvoredo de carvalhos era rodeado por árvores altas e robustas que se aglomeravam em formato circular, um pequeno riacho se estendia…