
O Selo CERNE do Castelo Drácula, publica narrativas e poesias Filosóficas, Existenciais e Introspectivas. Para autores que veem a existência em si mesma como fagulha de perturbação e se desprendem da ignorância, na decisão de mergulhar no abismo do tétrico conhecimento. Este é um recôndito para corações inquietos, questionadores e, ao mesmo tempo, solitários. Discípulos de Nietzsche? Aprendizes de Emil Cioran? Ou apenas seres pensantes cujo ato de pensar é a cruz que carregam.
Nas águas turbulentas do pensamento eu me abraço, | Recebendo do inconsciente memórias do passado. | Observo o sol ao longe pousando no horizonte…
Dizem que sou reclamona. Eu concordo. Mas discordo quando insinuam que essa característica é “má”. Não se acomodar com as situações adversas é que…
O que esperamos da existência efêmera que pertence ao nosso ser? Há muitos sentidos para serem criados e sustentados pelas idealizações e crenças que…
"Torna-te aquilo que és" abrange o aceitar sua condição única, mas, no mesmo nível, traz a significação do eterno tornar-se, pois nunca, de fato, poderemos dizer que somos…
O que sou senão um mero errante, | Um grão de areia à beira de um abismo, | Um mero sussurro em um tempo vacilante, | Moldado em pranto, pó e sofismo?…
Ao Anfêmero pertencerá a sua vida em todas as instâncias emocionais e psíquicas. O Anfêmero é um livro e posso…
Temer tornar-se póstuma poeta | Amarga-me a ponto d’um malfeito: | Tirar d’um literato a sua costela | E pô-la, ensanguentada, no meu peito…
Sob o manto escuro da noite, eu a vejo, | uma ponte feita de ossos e madeira antiga. | Ela desperta com o som de trovões, | um caminho que chama meu nome…
Saudosa alma silente e melancólica, | Efêmeros ocasos: meu langor… | No onírico resido e quão simbólica | A vida é n’esta gênese do alvor…