
Um selo Castelo Drácula para POESIAS intensas, imersivas e profundas de poetas que têm uma fúnebre conexão com o lirismo lúgubre de suas soturnas almas condenadas. Em homenagem ao Mestre Poe, o selo NUNCA MAIS dedica-se a publicar obras sombrias, ultrarromânticas, com elementos do Gótico mais clássico sob a benção dos poetas mortos e seus legados.
Repartir as flores, espanar o mármore… | adornar aquele nome, | ofuscado na poeira. | Dar, ao ontem, um regalo…
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É o medo de nadar no lago, | e afundar no raso, | e morrer sem ar. | É o medo de inundar o peito, de fôlego e de amor, | E findar no nada, | e, no oco do inferno…
A chama comia papel — desordenada, a mando maior —, | Rasgaram livro na praça, | Devoraram à mocidade, também…
Pelas facetas da solidão, meus passos enveredavam em uma dança extasiada. | O toque do vento, por vezes, era a única caricia que restava;…
Tinha uma bruxa na lua... | Eu sei, | Eu vi. | Subia, ao fim da rua, num ruído verdejante de poeira... poeira de livro velho. | Pó de cravo, sálvia do inverno…
No limiar onde o tempo se parte, | e o azul-cinza sangra o real, | trovões sussurram em fendas abertas, | dançando na pele do imortal. | Ninguém escapa. Ninguém…
Sob o luar, ela vaga em beleza sombria, | Enquanto a lua sangra em melancolia. | A noite envolve, com véu de tormento, | Versos em tumbas…
No sangue velado, | Em uma taça deixado. | Para os olhos a cor um deleite, | O espinho que perfura a pele| Encontra o sangue com requinte,…
Abria os relicários das casas em que entrava, remexia fotografias e roubava pedaços de carta. Amaria tanto o mar... e quão bela era a Macedônia!…
Vestiu-se, apressada, do manto grosseiro rumo ao ôco do inverno. Cavalarias, praguejos, convites de funeral… o inferno a incendiar os céus!…
Corria o sangue feito rio, | Manchado pela ferrugem de um machado amolado. | Era uma dançarina, uma dionisíaca, | Uma sacerdotisa…