4 Poesias Ultrarromânticas de Wallace Azambuja
Imagem criada e editada por Sahra Melihssa para o Castelo Drácula
Nesta edição, tenho o prazer de apresentar uma seleção de quatro poemas de Wallace Azambuja, um poeta cuja versatilidade transcende os limites do amor e do sombrio, entrelaçando-os em versos que ecoam as profundezas do espírito humano.
Wallace, residente em Porto Alegre e estudante de Letras na UFRGS, é um apaixonado por sonetos, formato que domina com maestria. Sua produção literária atual está voltada à escrita deste clássico formato poético, onde expressa suas experiências e sensações pessoais com uma sinceridade desnudada.
Em Entropia, o poeta nos conduz por um universo onde as marcas deixadas por um amor perdido são tão irremovíveis quanto a dor que persiste. A entropia, símbolo do caos e da desordem, reflete o estado emocional do eu lírico, que, diante da impossibilidade de apagar as lembranças, opta por não mais insistir em lutar por um amor que se tornou inalcançável.
Imagemxuberante é um poema que exalta a beleza de uma imagem vívida, mesmo que em preto e branco. A exuberância das cores é substituída pela intensidade das emoções, demonstrando a capacidade do poeta de encontrar beleza e profundidade mesmo nas nuances mais sombrias da existência.
No Soneto da possibilidade, Wallace explora as incertezas e os anseios de um amor que poderia ter sido, mas que se perdeu nas encruzilhadas da vida. A possibilidade de um relacionamento pleno é contraposta à realidade da separação, e o poeta questiona se apenas um dos dois errou ao seguir caminhos distintos.
Por fim, Sinais é um poema que retrata a presença inextinguível de um amor passado, cujos vestígios permanecem gravados na pele e na memória do eu lírico. A luz de fim de tarde em triste inverno simboliza a melancolia e a saudade que permeiam a existência após a partida do ser amado.
Wallace Azambuja é um poeta que, com sua escrita intensa e poética, nos convida a mergulhar nos recantos mais profundos da existência, explorando o amor em suas formas mais obscuras e sublimes. Sua presença nesta edição é um convite para que os leitores se deixem envolver por suas narrativas densas e provocativas, onde o amor e o sombrio são sempre amantes.

Wallace Azambuja
Wallace Azambuja vive em Porto Alegre e estuda Letras na UFRGS. Sua paixão por sonetos é intensa e sua maior produção literária atual está voltada à escrita deste clássico formato poético. Atraído pelo mistério e profundidade da Literatura Gótica, o autor participou do Desafio Sombrio 2023, onde mostrou seu talento para o estilo obscuro e, também... » leia mais

Sahra Melihssa
Poeta, Escritora e Sonurista, formada em Psicologia Fenomenológica Existencial e autora dos livros “Sonetos Múrmuros” e “Sete Abismos”. Sahra Melihssa é a Anfitriã do projeto Castelo Drácula e sua literatura é intensa, obscura, sensual e lírica. De estilo clássico, vocábulo ornamental e lapidado, beleza literária lânguida e de essência núrida, a poeta dedica-se à escrita há mais de 20 anos. N’alcova de seu erotismo, explora o frenesi da dor e do prazer, do amor e da melancolia; envolvendo seus leitores em um imersivo, e por vezes sombrio, deleite. No túmulo da sua literatura gótica, a autora entrelaça o terror, horror e mistério com a beleza mélea, o fantástico e o botânico, como em uma valsa mórbida… » leia mais

Esta obra foi publicada e registrada na 16ª Edição da Revista Castelo Drácula, datada de maio de 2025. Registrada na Câmara Brasileira do Livro, pela Editora Castelo Drácula. © Todos os direitos reservados. » Visite a Edição completa.
Nesta edição, tenho o prazer de apresentar uma seleção de quatro poemas de Wallace Azambuja, um poeta cuja versatilidade transcende…