Vehrvorus

Imagem criada e editada por Sahra Melihssa para o Castelo Drácula

Que fosses ente e crer-te eu sempre iria
No alvor rogar-te em puro amor vestal
Que fosses a Verdade, eu saberia
Honrar-te os mandamentos contra o mal;

Tivesses santo mármore esculpido
O qual ser tua imagem p'ra adorar
Pingente no meu peito protegido
Discípula em teu nome doutrinar;

Seria à tua palavra dedicada
Embora eu já o seja, equivalente
Seria esta lição me revelada?

A glória de teu Verbo onipresente
Dizendo "E sou, pois, Deus mesmo que só
No âmago que teu me encontro em nó;
Escreva, que este é Gênesis primente!
"


Escrito por:
Sahra Melihssa

Poeta, Escritora e Sonurista, formada em Psicologia Fenomenológica Existencial e autora dos livros “Sonetos Múrmuros” e “Sete Abismos”. Sahra Melihssa é a Anfitriã do projeto Castelo Drácula e sua literatura é intensa, obscura, sensual e lírica. De estilo clássico, vocábulo ornamental e lapidado, beleza literária lânguida e de essência núrida, a poeta dedica-se à escrita há mais de 20 anos. N’alcova de seu erotismo, explora o frenesi da dor e do prazer, do amor e da melancolia; envolvendo seus leitores em um imersivo, e por vezes sombrio, deleite. No túmulo da sua literatura gótica, a autora entrelaça o terror, horror e mistério com a beleza mélea, o fantástico e o botânico, como em uma valsa mórbida… » leia mais
17ª Edição: Dívanno - Revista Castelo Drácula
Esta obra foi publicada e registrada na 17ª Edição da Revista Castelo Drácula, datada de junho de 2025. Registrada na Câmara Brasileira do Livro, pela Editora Castelo Drácula. © Todos os direitos reservados. » Visite a Edição completa.

Leituras recomendadas para você:
Sahra Melihssa

Poeta, Escritora e Sonurista, formada em Psicologia Fenomenológica-Existencial e autora dos livros “Sonetos Múrmuros” e “Sete Abismos”. Sahra Melihssa é a Anfitriã do projeto Castelo Drácula e sua literatura é intensa, obscura, sensual e lírica. De estilo clássico, vocábulo ornamental e lapidado, beleza literária lânguida e de essência núrida, a poeta dedica-se à escrita há mais de 20 anos. N’alcova de seu erotismo, explora o frenesi da dor e do prazer, do amor e da melancolia; envolvendo seus leitores em um imersivo, e por vezes sombrio, deleite. A sua arte é o seu pertencente recôndito e, nele, a autora se permite inebriar-se em sua própria, e única, literatura.

Anterior
Anterior

4 Poesias DO ÂMAGO de Tiago Serigy

Próximo
Próximo

O Arvoredo