Apoiadores públicos da nossa campanha: Weslley Cunha, Elza Maria, Amanda Priscila, Valesca Gomes. Um especial agradecimento pelo carinho e confiança que cada um de vocês dão ao nosso Castelo Drácula!
Boa noite. Se você está lendo isso durante o dia, sugiro esperar anoitecer.
Nemonium é uma edição terrífica — um deleite para os amantes do horror. No entanto, sua inspiração não adveio apenas dos antros infernais do medo. Nemonium nasceu essencialmente da música Nemo, do Nightwish, um clássico de uma era sombria e majestosa da banda. A melodia gótica e melancólica nos transporta para um lugar mórbido além do espaço-tempo, onde o belo e o abismal se entrelaçam.
Do encanto lúgubre da voz de Tarja, seguimos para o horror medonho da primeira criatura pertencente ao Bestiário do Castelo Drácula: Ttyphrssett. Criá-lo foi uma experiência perturbadora. Seus detalhes grotescos foram descritos com precisão, permitindo que os autores desta edição capturassem sua majestade disforme e bizarra. O resultado? Contos, crônicas e poemas que emergem do abismo, impregnados de medo e fascínio.
Antes de prosseguir com a leitura, certifique-se de que está sozinho. Olhe debaixo da cama, verifique o armário… Não deixe portas entreabertas, tampouco janelas com frestas. Apague a luz, mas esteja atento… A escuridão pode ser imprevisível.
Boa leitura.
Com mórbido apreço,
A Anfitriã: Sara Melissa de Azevedo
Na penumbra mórbida dos claustros do Castelo Drácula, entre estrondos amedrontadores e clarões fantasmagóricos, uma peculiaridade se revela aos teus olhos inquietos: todos os quadros e espelhos estão cobertos por um pesado manto negro. A inquietação se instala em teu peito. Aproximas-te, hesitante, e jurarias ter ouvido sussurros — algo pútrido, rastejante, sibilando do outro lado.
Teu coração pulsa em agonia repentina. Cada fibra de teu ser te implora para recuar, mas o tormento da incerteza pesa mais do que o medo. Decides, então, que o mais sensato é dissipar essa infantil paranoia. Afinal, debaixo do pano há apenas um espelho… Nada mais.
Infelizmente, esta foi tua ruína.
O tecido desliza para o chão, revelando não o reflexo esperado, mas uma aberração que jamais deveria ter sido libertada. Uma criatura pálida, de pele elástica e enrugada, entrelaçada por infindáveis veias de um roxo profundo. Seus olhos — vazios, sem íris, sem retina — espreitam-te com um abismo que engole toda luz. Seu sorriso é um esgar putrefato, revelando dentes finos como agulhas, cravados em um fétido convite ao horror.
Ela está sedenta. Pelo calor de tua carne. Pelo sangue que serpenteia frenético em tuas veias.
Este é Ttyphrssett. Um ser macabro que, por alguma lógica indecifrável, habita os espelhos sempre que o fenômeno Nemonium rasga uma fenda no limiar do Castelo Drácula.
E agora, ele está livre.
Nesta edição, os leitores poderão conhecer novos personagens, vivenciar momentos terríficos e, principalmente, mergulhar no drama profundo que nossos autores vêm tecendo desde a primeira edição. Prepare-se para sustos, paixões, despedidas, alegrias, memórias, saudades e horror.
Capítulo 8 — O Presságio do Adeus - Sara Melissa de Azevedo
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O retorno de Cernunnos - Carlos Conrado
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Ao Vivo com o Diabo: O Talk Show Mais Sombrio da TV em "Entrevista com o Demônio" - Sara Melissa de Azevedo
Dirigido por Cameron Cairnes e Colin Cairnes, com 1h35m de duração, Entrevista com o Demônio promete um terror inspirado na televisão dos anos 70. No estilo found footage, o filme australiano estrelado por David Dastmalchian é uma verdadeira viagem no tempo.
A trama se desenrola como um documentário fictício, investigando um episódio obscuro que aconteceu ao vivo em um famoso talk show de 1977.
5 Poemas Existenciais do Poeta Cláudio Borba
A poesia de Cláudio Borba é um convite ao abismo das reflexões mais profundas. Com versos que transitam entre o efêmero e o eterno, ele tece palavras como quem molda sombras e luzes, explorando os labirintos da existência e os mistérios que nos habitam.
Membro do Castelo Drácula, Cláudio imprime em sua obra um lirismo intenso, questionador, muitas vezes melancólico, mas sempre enraizado na busca pelo sentido – ou pela aceitação do sem sentido…
Olhos de pútrida esperança; entre o frígido derredor, onde as mãos do insondável inverno conduzem a pequenez de seres irrisórios. Ela se aproxima…