Sejam todos bem-vindos à 6ª Edição do Castelo Drácula. Em tons de azul-índigo, o céu sobre o Castelo Drácula não está amanhecendo. O Sol, em um anil-pálido, tem seu lume vago e disperso. No entardecer, uma mistura de azul-cobalto com um estranho rubro-profundo se esparge no horizonte silencioso. A lua, por sua vez, está descomunal… túrgida e próxima como nunca estivera… ela reluz vívida com um insólito brilho próprio e, este fenômeno, em sua beleza sublime, abriga um perigo inenarrável.

Você, leitor, encontrará sombras e luz nesta edição, esperança e desespero, paixão e horror. A Selenoor é um fenômeno fascinante e perigoso; eu a criei neste universo para que nossos autores explorassem, em seus textos, a fantástica essência que ela abriga. A dedicação de nossos autores está cada vez mais inestimável, tenho orgulho de todos eles e desejo que o abismo sombrio de suas escritas alcance cada alma que vaga por este lugar.

A Selenoor é conhecida também como a Lua Túrgida, você, leitor, está pronto para se imergir nos mistérios que dela advêm? Quais serão os segredos ancestrais que ela desvelará e quais horrores ela despertará dentro de você? Enquanto o céu se tinge de azul escuro e o castelo se inunda com a penumbra rubra dos seus próprios terrores, o inverno avassalador e as criaturas que espreitam em suas sombras despertam, além disso, os monstros que residem dentro de nossa própria essência, e de nossa história, também buscam o pálido lume da consciência.

Pegue esta rosa, querido leitor, leve-a contigo como um amuleto de proteção. Ela foi tingida de carmim pelo sangue da Morte, portanto, se o horror do fim da vida te encontrar pelos caminhos atormentadores sob a Selenoor, dê esta rosa à Morte e volte à vida com um vigor inenarrável.