Supplicatio Damnata - (Súplica dos Condenados)
Imagem criada e editada por Sahra Melihssa para o Castelo Drácula
Anton S. Miahi XXV
(Escrito em meu Diário)
Sem data — Meu despertar foi pesado. Lento. Tardei a abrir os olhos, como se houvesse em mim um receio instintivo de confrontar o que quer que o mundo, em sua crueza, tivesse a me oferecer. Havia uma sensação estranha, como se algo em minha mente tivesse sido libertado — uma prisão sutil se desfazendo em fragmentos de lembranças. E então, o recordar do encontro com Var’Ghul, a criatura que invadira meu íntimo, expondo segredos que eu mesmo havia enterrado, julgando-os mortos para sempre.
Lá estavam: memórias, sentimentos, angústias... todos exumados com a delicadeza brutal de um coveiro sem alma.
Mas algo me chamou a atenção. O frio — companheiro constante — havia desaparecido. Nem vento, nem chão gelado. Em seu lugar, um calor tênue, uma quietude... uma maciez que envolvia meu corpo fatigado. Abri lentamente os olhos. A luz era suave, amarelada, e sombras dançavam pelas paredes como espectros tímidos.
E então, uma imagem tomou forma: um rosto gentil, sereno, com olhos doces e convidativos. Seus cabelos eram longos e escuros como a noite sem luar. Sua beleza era ímpar, angelical — exótica demais para que eu pudesse descrevê-la com justiça.
De súbito, ergui-me num pulo, quase instintivo — alerta, ainda tomado pela sensação de ameaça. Meus olhos percorreram o ambiente, buscando pistas, tentando entender onde me encontrava.
Ela sorriu com delicadeza. Sua presença, no entanto, não transmitia hostilidade.
— Siehiffar, é como me chamo — disse ela, num tom baixo e educado. Sua voz, de contralto, era como música em câmara fechada — ressoava macia, íntima. — Você é um dos moradores do castelo... daqueles que foram convidados! — Havia uma curiosidade tênue em seu falar, uma leveza que ocultava um mundo de experiências.
— Chamo-me Anton Stefan Miahi. Sou historiador... e oficial do exército francês — respondi, sem saber por que minha língua se soltara com tanta facilidade. — Ainda estamos no Castelo de Drácula?
Deixei os ombros relaxarem, adotando uma postura menos defensiva.
Ela trajava um esplêndido vestido azul, ricamente adornado com rendas em prata e bordados dourados que pareciam brilhar à luz da lareira. Uma tiara dourada repousava em seus cabelos, cravejada de pequenas pérolas e pedras translúcidas. Seus colares pendiam delicados sobre o colo, compondo uma figura que evocava tanto realeza quanto mistério.
— Sim, estamos. Onde mais deveríamos estar? — disse, agora com um sorriso zombeteiro, embora isento de malícia. Seu olhar era jovial, sagaz — um jogo sutil entre o encanto e a astúcia.
— Entendo... — murmurei, hesitando. — Como vim parar neste cômodo? Quem me trouxe?
A pergunta brotou da angústia. Havia algo naquele lugar — em mim — que não se encaixava.
Ela demorou a responder. Voltou-se para a lareira, estendeu os braços até uma pequena mesa de centro. Nela, duas xícaras de porcelana branca, ornadas por folhas azuis, repousavam ao lado de uma chaleira do mesmo padrão, da qual ainda subia um fio de vapor.
Com delicadeza, ela serviu o chá. Estendeu uma das xícaras a mim, reservando a outra para si. Tomei a que me fora oferecida. Ela sorveu um gole com tranquilidade antes de falar.
— Uma pessoa o trouxe até aqui. O senhor estava desacordado. Havia sangue em muitas partes de seu corpo. Suas roupas, rasgadas — disse, pausando para olhar o fundo de sua xícara. — Var’Ghul é uma criatura estranha. Suas ações são, para mim, um mistério constante. Nunca o vi com meus próprios olhos... mas já encontrei os que ele chama de “réus”.
Ela me fitou com uma expressão de pena e estranha curiosidade. Algo em seu olhar fazia minha pele se arrepiar.
— Mortos... ou vivos. Os vivos raramente saem incólumes desses encontros — murmurou, quase triste. Havia em sua voz um eco de vivências amargas. — Senhor Miahi, o castelo chamou por você. Estar aqui é privilégio para alguns, uma saída para outros... mas há quem veja tudo isso como uma prisão. Qual é a sua visão?
A pergunta me atravessou como uma lâmina fria. Ela dissera com tanta leveza... e, no entanto, a questão me lançou ao abismo do pensamento.
Não vim apenas para aprender. Vim para questionar o impossível. E em troca recebi a quebra de paradigmas, a dilaceração da fé, a desconstrução de minha identidade. O castelo tornou-se espelho de tormentos. Um mosaico maldito de enigmas e horrores.
— Este lugar era para ser um templo do saber, senhorita — disse, tentando conter o tremor na voz. — Mas revelou-se um mar tempestuoso. Um quebra-cabeça sujo de sangue e sombras.
— Nem tudo é o que parece — disse ela, indulgente. — Talvez exista algo além. Algo mais...
Antes que ela pudesse concluir, deixei escapar uma risada amarga, quase histérica.
— Neste lugar, senhorita Siehiffar, quase fui morto. Fui levado a outros mundos. Transformaram-me em algo que mal reconheço — meio homem, meio máquina, um híbrido nascido da dor. — Caminhei até a parede e, com meu braço mecânico, esmaguei os punhos contra a pedra com força. — Já vivi horrores antes. Mas nada... nada como isto.
As semanas — os meses — foram apenas sucessivas descidas numa espiral de insanidade. E, mesmo assim, minha maldita curiosidade, minha obsessão em resolver os enigmas... mantinham-me aqui.
— Pois deveria parar de chorar! — rugiu uma voz atrás de Siehiffar. Reconheci de imediato o timbre grave e metálico de Monm.
Ao me virar, lá estava ele, encostado como uma sombra sólida.
— Para um homem que sobreviveu à guerra, parece frágil como vidro — zombou.
Uma mescla de raiva e incredulidade apoderou-se de mim.
— Você sabe que nada do que vivi aqui poderia ser suportado por uma mente comum! — apontei o dedo para ele com fúria contida. — Revivi a morte de meu irmão. Vi o espírito dele... ou aquilo que tomou sua forma. Não sou homem de fé, Monm, mas o sobrenatural me golpeou até que eu sangrasse por dentro.
Ergui meu braço mecânico, adornado com os circuitos do éter. Um símbolo da monstruosidade que haviam me imposto.
— Vamos, Anton... — disse Monm, num tom paternal. — Estás apenas despertando. O mundo tem segredos, e nós conhecemos só uma fração do todo. Tu agias com complacência... e agora, te vês à beira do abismo.
Ele se aproximou mais.
— Cuidado, homem... quem olha demais para o abismo, acaba por ser olhado por ele. E há os que não voltam mais.
Silêncio. A pergunta pairou no ar como um punhal.
— Qual é o caminho que seguirás?
E eu... não soube responder.
Anton S. Miahi XXVI
(Escrito em meu Diário)
10 de novembro de 1871 — Vi-me surpreso quando questionei Monm sobre a data. Em minha mente, acreditava terem se passado somente algumas poucas semanas. O último registro datado remontava a agosto. Esquecera-me de como o tempo, neste lugar é instável, maleável — como se fosse manipulado por mãos invisíveis.
Segundo Monm, estive desacordado por três dias. Quanto aos períodos anteriores… um completo mistério. Mesmo minha estadia na prisão-laboratório de Arturo é um borrão. O confronto com a fera na Igreja parece ter ocorrido há séculos e, ao mesmo tempo, ontem.
Ainda recordo aquele senhor barbudo. Julgo que fosse um líder entre os seus. Solicitou que eu aceitasse algo — o quê, exatamente? Ah, sim... "a verdade da Igreja." Isso mesmo. Soou estranho à época, mas agora me é quase familiar.
Apesar de o reencontro com Monm ter começado de forma um tanto acalorada, logo tive oportunidade de ponderar e buscar respostas. Indaguei-lhe sobre o povoado ao norte, e a Igreja ali presente.
— Monm, quem são aqueles monges que vivem no povoado ao norte do castelo? — Observei o viajante, concentrando nele todo o peso do meu olhar e da minha expectativa.
Ele fitou a lareira, inspirando fundo, como se buscasse forças num passado distante.
— Não achei que se lembraria... mas esqueci que os chamados para este castelo têm algo em comum: seus registros. Certo... — sua pausa foi pesada, quase teatral. Uma sombra de frustração lhe desfigurou o semblante. — Eles são um grupo que, nesta linha do tempo, não teme os eventos do castelo. Parece tratar-se de uma ordem religiosa oriunda da Prússia. Alguns de seus monges... foram corrompidos por Nestor. Aquele vampiro possui o dom de seduzir mentes frágeis.
Essas informações me deixaram inquieto. Uma Igreja prussiana? A Prússia tem garras longas, penetrando em todos os confins. Se vinham de lá, podiam ser católicos, luteranos… ou dissidentes, tachados de hereges, como os de certos grupos na Holanda.
— Presumo que o convite que recebi tenha sido armado por um desses monges. Recordo-me de que era bastante jovem. Pena não ter memorizado sua fisionomia... — Senti minha frustração aflorar. Talvez, se o tivesse observado melhor, poderia agora persegui-lo. — No grupo, há um homem de longa barba branca? Robusto, talvez?
Monm refletiu. Fitou o chão como quem escava a memória. Seus olhos brilharam ao encontrar algo.
— Ah, sim. Esse homem vem da Holanda. Chegou a estas terras há alguns anos, com quase nada. Um andarilho comum. Seu sobrenome é Hans... o nome, Sander. Sander Hans, é assim que se chama. Por quê? — indagou, num tom apático.
— Após meu confronto com a besta vinda do espelho — trazida por um dos monges — ,fiquei caído, ferido. Ele, o tal Sander, falou algo sobre aceitar a verdade da Igreja... que somente isso poderia me salvar. — Minha voz vacilou, mergulhada em uma memória incômoda. Nunca fui de crer em entidades superiores… — Mas, naquele momento, eu queria viver.
Todos os olhares voltaram-se para mim. Um desconforto silencioso se instalou. Um prenúncio.
Siehiffar ajeitou-se no sofá. Seus olhos cintilavam com genuína curiosidade, enquanto Monm apenas mantinha sua atenção fixa em mim.
— Senhor Miahi, que relato peculiar. — Um brilho quase infantil tomou o rosto de Siehiffar, como se houvesse desenterrado uma relíquia. — Então... algo já havia começado antes. Achei que o encontro com a criatura de Olga fosse o início. Mas não. Já havia ecos meses antes.
— Você disse: "criatura da Olga"? — Não pude conter minha surpresa. — Var’ghul foi criação da Olga?
O olhar de Monm para Siehiffar era carregado de reprovação. A jovem mordeu os lábios — como quem se arrepende da travessura dita.
— Siehiffar, às vezes o silêncio é a melhor escolha. — disse Monm, soando como um mestre que repreende a pupila. — Sim, Var’ghul é uma criatura forjada aqui, no castelo. Uma consequência maldita dos experimentos de Drácula com o éter... com objetos, com almas condenadas.
Eu queria não acreditar… mas depois de tudo — depois de ver meu próprio corpo se tornar híbrido de homem e máquina, tal revelação já não me feria com tanta força.
— Certo, certo. — disse Siehiffar, desviando o peso da conversa. — Abdalla, perdão... esses fatos são novos para mim. Mas parece que a fé tornou-se uma chave essencial ao senhor Miahi, ainda que ele próprio não o perceba.
Monm meditou sobre aquela fala, então caminhou em direção ao cesto de lenha, agachando-se em silêncio. Seus gestos denunciavam que arquitetava algo em sua mente.
— Abdalla? — questionei, em voz alta.
— Sim, é esse o nome dele. Não sabia? — Siehiffar soltou uma risadinha e levou a mão à boca. — E eu me chamo Siehiffar Monm.
Essas revelações fizeram-me recostar na poltrona ao lado do sofá onde ela estava.
— Não sabia. Monm nunca me contou. A bem da verdade, nunca tivemos tempo para conversas. Sempre havia algo... interrompendo tudo — falei, quase com incredulidade.
— Anton, isso não é o foco. — A voz de Monm cortou minha dispersão, trazendo-me de volta ao núcleo do mistério. — Há muitas coisas que não pude, não posso e jamais poderei revelar. Siehiffar cresceu neste lugar. Seus olhos veem o mundo de forma distinta. Até para mim, às vezes, ela é um enigma. Uma aprendiz que instiga seu próprio mestre.
Notei, enfim, o ar místico que pairava ao redor dela. Uma presença diferente de tudo o que eu já havia experimentado. Algo nela era... profundamente incomum.
— Var’ghul encontrou um modo de me chamar. — disse Monm. — Aquela criatura é tudo, menos injusta. Quando o encontrei caído em sua torre de julgamento, havia algo em sua mão. A criatura afirmou não tê-lo deixado lá.
De seu bolso, Monm retirou uma corrente e, logo em seguida, um pingente... uma cruz.
Aproximei-me. À luz da lareira, percebi seu contorno singular: pesada, de metal negro, com uma pedra central roxa. Nos extremos, pequenas pedras azuladas, reluzentes.
— É uma ametista. E essas pequenas são labradoritas. — explicou com voz serena, sempre professoral. — Tome. Pelo que sei, é sua.
Ergui meu braço alterado. Ainda era estranho vê-lo assim: mecânico, frio, tão alheio à carne que um dia o cobriu. Aproximei a cruz dos olhos, examinando seus entalhes. Era bela... e estranhamente familiar. Como se murmurasse meu nome do âmago da alma.
Assim que aquele objeto tocou o metal de meu braço, senti algo — primeiro, uma ansiedade crescente; depois um formigamento sutil. A sensação não me era estranha. Já a havia experimentado antes. Sim… com Monm, nos primeiros contatos com as distorções temporais e, mais tarde, na adega do castelo, ao lado de Áurea. Aquilo fora assombroso — um entrelaçar de lembranças minhas e dela, como se o tempo ali não mais obedecesse a Deus.
— Essas sensações do éter e das torções do tempo são incômodas — murmurei.
— Incompreensíveis, até para mim — respondeu Monm, cruzando os braços, o cenho marcado por sombras de inquietação.
— E, no entanto, tão recorrentes — disse Siehiffar, com a voz suave e firme. Havia nela um tom investigativo que me atravessava como uma lâmina polida.
De súbito, um estrondo — um impacto seco e violento nos interrompeu, vindo de algum ponto próximo. Todos voltamos os olhos à porta, a tensão nos envolvendo como neblina espessa. O receio de que algo — ou alguém — invadisse nossa reunião informal apertou nossos peitos.
— Em que parte do castelo estamos, Monm? — perguntei, tentando manter o controle. — Há alguma arma aqui? Algo com que possamos nos defender?
— No flanco noroeste — respondeu com firmeza. — Próximo à torre, mas fora do alcance da busca de Arturo. Mesmo assim, este castelo é... imenso. Vivo. Parece ter vontades próprias.
Fez uma pausa, os olhos vasculhando o aposento.
— Atrás daquela porta, há um corredor que leva a um salão usado como armazém. Há um portão para o exterior e uma rampa em L que desce pela encosta da montanha até o vale. Creio que você conhece essa região, Anton — explicou, enquanto revirava um armário à minha esquerda. Sua voz tornara-se grave, baixa, tentando não denunciar nossa posição.
Então, um grito — quase bestial. Um som gutural que fez meus pelos se eriçarem. Meu coração acelerou. A respiração se tornou densa. Aquilo me transportou de volta à guerra. Era como se a morte soprasse novamente em minha nuca.
Começamos a vasculhar o ambiente, buscando algo que servisse à batalha. Logo, Monm encontrou algo.
— Anton, isto pode ser útil — disse, afastando-se para que víssemos.
Dentro do armário repousavam três armas: duas adagas longas, uma adaga curta e uma rapieira.
— Estou mais habituado a armas longas. Dê-me a rapieira — pedi.
Empunhei-a. Seu peso, seu comprimento, seu equilíbrio — tudo nela me falava. Sentir aquele metal em minhas mãos trouxe-me uma paz estranha, como reencontrar uma antiga companheira.
Monm ficou com as adagas. Para nossa surpresa, Siehiffar, sem hesitar, tomou para si a adaga curta. Um brilho de determinação cintilava em seus olhos. Estávamos armados e, mais do que isso, preparados. O espírito, silente, mas desperto.
— Vamos pensar. Monm, você abre a porta. Eu fico à esquerda. Siehiffar, de frente. Não atacamos primeiro; observamos. — propus, ajustando minha postura de combate.
As pancadas intensificaram-se. Metal contra metal. Sons ocos e ressonantes. Atrás daquela porta, um combate feroz desabava como tempestade sobre penhasco.
Antes que pudéssemos agir, um estrondo seguido por uma explosão. Fomos à porta. Monm posicionou-se atrás dela, eu ao seu lado oposto, e Siehiffar de frente. A urgência pesava no ar.
— Um... — sussurrou Monm, começando a contagem.
Abrimos a porta com cautela. O corredor estava iluminado pelas tochas de Arturo. Nenhum sinal de batalha — mas os sons ainda ecoavam, cada vez mais perto.
Monm se voltou para a jovem.
— Siehiffar, daqui você não passa. Não sabemos o que há adiante. Daqui, você pode fugir pela passagem do tempo.
Sua voz era suave, mas firme. Um mestre zelando por sua pupila. Contudo, ela não se calou.
— Um dia terei de ver o mundo, Monm. E o mundo terá de me ver. — Sua voz era uma chama contida. Pela primeira vez, vi desaprovação em seu semblante.
Monm e eu seguimos. Antes de partir, olhei para trás.
— Quanto antes resolvermos isso, mais rápido voltaremos. — Minhas palavras eram de aço, moldadas pela disciplina militar que me guiava.
O corredor era breve. Ao alcançarmos a porta do armazém, ouvimos gritos — e então a porta explodiu. Um corpo juvenil foi arremessado contra a parede de pedra, tombando ao chão como boneco sem vida.
Aproximei-me das sombras do umbral. No interior, o confronto prosseguia. Monm examinava o corpo: um jovem desfigurado, com vestes negras e uma cruz branca no peito. Um clérigo? Um guerreiro da fé? Mas o que fazia aqui?
Dei um passo à frente. A batalha me chamava.
E meu sangue… já começava a fervilhar.

Anton Stefan Miahi nasceu para os livros e a reflexão, educado num tempo de paz. Aos trinta anos, porém, foi arremessado às batalhas sangrentas contra os prussianos, liderando soldados numa guerra que desafiava toda lógica que lhe era preciosa. No lúgubre Castelo Drácula, Anton enfrenta novamente o caos, onde eventos bizarros testam os limites da razão. Assombrado por traumas e perdas, ele percebe que a racionalidade é apenas uma frágil chama em meio à tempestade sombria da loucura. » Leia todos os capítulos.

Aslam E. Ramallo
Aslam E. Ramallo, renomado autor de "Réquiem para a Poesia" e "Amores Segredos & Poesia", mergulha na essência do Ultrarromantismo e do existencialismo moderno em suas obras literárias. Este prolífico escritor, também destacado professor de história, tece narrativas que transcendem o tempo, imersas na melancolia gótica e na reflexão existencial. Com maestria, Ramallo entrelaça os fios da emoção humana com a complexidade histórica... » leia mais

Esta obra foi publicada e registrada na 17ª Edição da Revista Castelo Drácula, datada de junho de 2025. Registrada na Câmara Brasileira do Livro, pela Editora Castelo Drácula. © Todos os direitos reservados. » Visite a Edição completa.
Tiago Serigy é nascido em Aracaju, Sergipe, e carrega uma alma que pulsa em versos desde a infância. Professor de História e estudante de Jornalismo…