O tabuleiro Ouija repousa, convidando você para o além. A madeira antiga, gasta pelo toque de gerações, instiga a sua curiosidade, você sente que ela é uma ponte entre o agora e o nunca. As letras e números gravados, em tons de laranja intenso, reluzem como o fogo, estão prontas evocar o que os olhos não podem ver. O planchette é sua bússola, arrepia tocá-lo, mas é um guia e você sabe que seus dedos não estivessem sós e que há a presença do intangível, uma tênue linha que te vincula ao etéreo ou ao umbrático. É um convite ao risco e ao encantamento — um jogo onde as regras são incertas, mas o fascínio é inescapável. Que segredos repousam além das respostas do tabuleiro? Quem são as vozes que aguardam do outro lado, ansiosas por um canal, uma chance de tocar o mundo dos vivos mais uma vez?

Ao explorar o tabuleiro ouija, pense no que ele representa para seus personagens: um desejo incontrolável de entender a morte? Uma tentativa desesperada estar novamente com alguém que se foi? Ou talvez uma curiosidade que beira a obsessão, onde o medo e a fascinação coexistem. Permita que o laranja ardente do tabuleiro seja a cor da alma em combustão, o portal que permite o elo da vida ao além, onde palavras não são só ditas, mas lamuriadas pelos corredores invisíveis da consciência.

Que cada movimento do planchette revele algo mais do que um simples destino — talvez um eco, um reflexo ou mesmo um abismo de horror. A verdade é que, algumas entidades, nunca te dirão adeus depois que o jogos começa.

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