Tiago Serigy

Tiago Serigy é amante de filmes, pinturas e desenhos, músicas, além das letras, tem escrito sonetos (mais de 100), prosa poética e versos livres ao longo de mais de uma década, também tem um compilado de contos eróticos e crônicas. Uma fonte que jorra palavras para reinterpretar a brevidade da vida na tentativa de “não seja imortal posto que é chama, mas que seja infinita enquanto dure”.

É uma pessoa dedicada a leitura desde a infância, influenciado por clássicos brasileiros, principalmente do século 19, passou a escrever de maneira natural na adolescência. Professor de História e estudante de jornalismo, se dedica a construção de narrativas que envolvam as coisas simples do cotidiano de maneira poética e profunda, desde o café da manhã aos desafios dos relacionamentos contemporâneos. Sempre trazendo a esperança de que a arte pode e muda o mundo. 

Natural de Sergipe, desde cedo sabia que seu destino dependia de uma experiência maior, conhecer novas pessoas e lugares. Decidiu viajar muito, morar sozinho e em outros Estados. Era preciso compartilhar a vida, agregar e levar conhecimentos. Fez um curso de licenciatura em História e, atualmente, aos 31 anos, lecionar desde 2017. Se encontrou como pai de uma criança maravilhosa.

 
 

Entrevista

Onde você vive e onde nasceu?

Aracaju - Sergipe

Quais as formações que compõe o seu conhecimento?

Formado em Licenciatura - História; cursando Jornalismo 

O que te atrai na Arte/Literatura Gótica?

A liberdade, a perspectiva espiritual sobre a vida e da morte.

Como foi seu processo de vínculo com a arte que você produz?

Influenciado no núcleo familiar tive aproximação com literatura clássica, em seguida os círculos de amizades, os gostos musicais e pelas artes em geral sempre me remeteram a leitura. Depois foi natural escrever.

Quais são seus projetos artísticos?

Por enquanto um blog em desuso chamado Somos Cafonas.

Quais outras artes você cria?

Somente a escrita.

Quais artistas (músicos, escritores, poetas, pintores, etc.) te inspiram?

Música: clássicos como Beethoven, passando pelas raízes brasileiras lundum, o choro de Chiquinha Gonzaga, a melancolia de Maysa, a rebeldia de Elis Regina, a potência de Gal Costa, o experimentalismo dos tropicalista como Caetano Veloso e os Mutantes, o samba amoro e profundo de Cartola e o malandro de Moreira da Silva, muito punk rock como ratos de Porão e Karne Krua, o metal devastador do Sarcófago e Sepultura, também a música poética do Arnaldo Antunes e Marisa Monte, junto ao blues de Skip James.

Escritores: literatura romântica e ultraromântica do Século 19 com o Álvares de Azevedo e simbolista como o Cruz e Souza, o sinistro Augusto dos Anjos, Lord Byron. Mas também admiro as escolas contemporâneas e críticas da estética clássica, como a Semana de 22, os loucos Beatniks Allen Ginsberg e Jack Kerouaca. Literaturas que tem fôlego, profundidade romântica pela vida, ousadia estética ao nível de Jack London, Hilda Hilst, O Morro dos Ventos Uivantes. Concretismos pela radicalidade da forma, exagerados e nostálgicos como Casimiro de Abreu, desafiadores e revolucionários sem perder o romantismo como Cruz e Souza. Suspensão em Ana Cristina César. Por fim, tudo o que me estremeça da cabeça aos pés.

Sou cinéfilo, talvez sobre filmes não tenha espaço aqui suficiente pra falar. 

Pintores: dos mais famosos como Da Vinci aos menos conhecidos como Morgan, que é da minha terra. Caravaggio e Lygia Clark. Gosto de grafites e bichos, gosto de traços, de cores, entre outras coisas.

Como você enxerga a Arte/Literatura Gótica Brasileira?

Riquíssima! É das terras basílicas que mais retiro inspiração. “Os trópicos são o meu Parnaso”.

Você usa referências brasileiras em sua arte? Como costuma fazer isso?

Demais! Em trechos, diálogos inventados com os mortos. A própria influência estética.

Conte-nos qual é o estilo das suas obras?

Românticas, eróticas e reflexivas sobre o simples cotidiano.

 
 

Obras do Autor

 
 
Castelo Drácula

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