Gabriel Cordeiro

Nascido em 22 de março de 1999, o ariano Gabriel Cordeiro encontrou na escrita a liberdade de expressar as histórias que sempre habitaram sua imaginação.

Apaixonado por terror, ele descobriu na fusão com o romance a maleabilidade para criar tramas que desafiam as fronteiras do gênero. Como autor de obras como Crux Sacra, Revenden e Fúria da Noite, Gabriel busca se destacar no cenário de terror com seus vampiros e monstros.

Sua marca registrada é uma escrita que evoca a melancolia elegante e a sensualidade tão proporcionada pela construção de seus vampiros, explorando com profundidade a figura desse ser imortal. Com mais de dez obras publicadas, Gabriel é conhecido por tramas intrigantes, sensuais e psicologicamente densas, que desvendam a dualidade trágica da imortalidade.

É criador da marca Combo do Horror, buscando promover a literatura nacional de terror e ajudar os autores independentes do gênero. Formado em Marketing, utiliza de sua expertise dentro das campanhas literárias para seus livros.

 
 

Entrevista

Onde você vive e onde nasceu?

Nasci em São Paualo/SP

Quais as formações que compõem o seu conhecimento?

Minha formação é consolidada pelo Técnico em Marketing (pela Etec Professor Camargo Aranha) e estou aprimorando meu conhecimento atualmente no curso de graduação em Publicidade e Propaganda (na Belas Artes).

Meu conhecimento abrange o desenvolvimento completo de estratégias de mercado, com foco específico no setor literário, onde atuo profissionalmente desde 2017 com mais de dez obras publicadas.

Minha expertise principal está no Planejamento e Estratégia de Marketing, com a criação e execução de divulgação em redes sociais voltadas para a promoção de livros e autores nacionais, incluindo projetos anuais consolidados como o “Combo do Horror”.

Possuo habilidades sólidas em Design e Criação Visual, com proficiência na criação de capas de livros e outros materiais visuais promocionais. Além disso, domino a Escrita e Criação de Conteúdo, garantindo uma Comunicação Eficaz em todas as ações de marketing e publicidade.

O que te atrai na Literatura Sombria?

Na literatura sombria, inclusive aquela a qual escrevo, o que me inspira é a dualidade trágica da imortalidade que encontro no vampirismo e nos personagens semelhantes neste mundo sombrio. Não me interessa apenas a beleza fria ou o poder letal dos seres da noite, mas sim o peso existencial que eles carregam. É absurdo imaginar que um ser eterno, sendo ele vampiro ou não, pode ter tanta história para contar e, consequentemente, tantas dores e amores incontáveis.

Já as minhas histórias de terror gótico nascem da melancolia de um ser que acumulou séculos de sensibilidade e inteligência, mas que, por ser eterno, precisa conviver com uma inevitável crueldade. Trago isso na escrita de Crux Sacra, livro o qual encarnou o Drácula para os dias atuais. Um ser belo, sedutor e mortalmente fatal.

Eu vejo nesses seres a personificação do meu tema favorito: um "monstro que ama demais, um ser condenado à escuridão, uma criatura que pode ter a face de um anjo, mas carrega a sede de sangue e morte". Minha escrita flerta com essa ideia ao misturar poesia sombria e erotismo visceral, explorando o conflito entre a graça eterna e a destruição que acompanha um amor que, por ser imortal, está fadado a presenciar a morte de tudo o que toca. É na fusão dessa inteligência milenar, da beleza gótica e da frieza calculada que encontro a faísca para criar mundos intensos, como o meu universo de Revenden.

Como foi seu processo de vínculo com a escrita?

Sempre assisti muitos filmes de vampiros na minha infância por influência da minha mãe. Anjos da Noite e A rainha dos condenados me pegou tanto, tornando-se filmes tão memoráveis para mim que comecei a imaginar continuações, mundos onde eu pudesse trabalhar e ter o contato com aquele mesmo tipo de narrativa em novas histórias. Comecei escrevendo pequenas histórias no papel com 09 anos, o que hoje poderia muito ser considerado uma fanfic. Dessas histórias (hoje, mais velho e maduro), reescrevi para uma versão original. Digo sempre que a minha escrita surgiu da minha necessidade de criar aquilo que gostaria de encontrar em filmes e ou em outros livros.  

Quais são seus projetos literários?

Hoje tenho alguns projetos em abertos que compõe trilogias e sagas que, ao longo dos naos tenho me concentrado em terminar conforme a inspiração vem. Não gosto de escrever sem vontade. O processo de escrita precisa ser prazeroso e não escrevo sem “tesão’, vamos assim dizer. Entre os projetos que tenho em aberto, estes são:

- Trilogia Crux Sacra (Parte 1 e 2 já publicados) - Trilogia que aborda uma versão de Drácula nos dias de hoje.

- Revenden (Parte 1 já publicada) - Este foi o meu primeiro dark romance com vampiros e, além de vampiros, tem muita coisa de miticismo e magias. Foi bem recebido por meus leitores quando eu achava que poderia destoar do que já vinha escrevendo.

- Fúria da Noite (Parte 1 já publicada) - Esta saga (ainda não defini quantos livros pode ter) é o material reescrito das fanfics de Anjos da Noite que escrevi quando criança. Acompanha uma guerreira imortal na sua vingança de um amor perdido.

Quais outras artes você cria?

Eu sou design e capista. Como autor independente sou responsável por todo processo de publicação, então faço desde a escrita ao design gráfico. O processo de criação de capas tem sido um destaque para mim.

Quais artistas (músicos, escritores, poetas, pintores, etc.) te inspiram?

Eu sou inspirado por muitas coisas, mas principalmente uso músicas para definir o que crio. Entre as bandas de rock, estão: Evanescence, Skillet, Korn, Disturbed, Seether, Godsmack.

De autores, é impossível não citar a influência de André Vianco em escrever sobre vampiros. Mas também fui da época das sagas de anjos, como Fallen e Hush hush.

Com filmes, eu tenho minha trindade favorita. Pode hoje ser toscos ou não, mas me moldaram muito:

1. Drácula 2000
2. A rainha dos Condenados
3. O corvo (1994)

Recomende 3 obras suas para uma pessoa que não conhece a sua arte.

Para os amantes de vampiros, recomendo Crux Sacra. Ele é o material mais original escrito por mim apesar de ter o Drácula como personagem. Foi um livro reconhecido por Dacre Stoker e premiado por dois anos consecutivos.

Para os amantes de contos sobrenaturais, Polly. É curto, fácil de ler e altamente impactante. Sobre uma boneca possuída por um demônio.

E quem quiser uma fantasia com vampiros, Fúria da Noite. Uma pegada bem cinematográfica com cenas épicas de lutas e amores proibidos.

Qual sua opinião sobre a Literatura em seu país??

No meu ponto de vista, ser um autor de terror no Brasil, especialmente como artista independente, é enfrentar um cenário de completos extremos. É um caminho onde a dificuldade se transforma na nossa maior força no final do dia quando conseguimos nos destacar.

Se vermos de maneira mais histórica, o terror e o gótico sempre sofreram um certo preconceito da crítica tradicional, que sempre viu o gênero com ceticismo, preferindo as obras estrangeiras consagradas. Terror nunca foi bem visto e, mais ainda, terror nacional. As pessoas não têm o costume de ler e aqueles que acompanham são fieis ao gênero. Isso, ainda tem muita limitação quando pensamos em espaço desses autores e livros de terror se comparados a um romance mais digestivo pela massa. Essa barreira nos obriga a trabalhar o dobro.

É um caminho difícil que só se mantêm aqueles que amam o gênero e o que fazem e, na persistência, encontramos as pessoas que também gostam do que criamos e se mantêm por perto.

Você usa referências brasileiras em sua arte? Como costuma fazer isso?

Por pura vivência. Gosto de escrever em meus livros cenários onde já passei e tenho a absoluta certeza de que irei replicá-los no texto com fidelidade. Amo imaginar os vampiros e monstros nos lugares onde frequento o dia-a-dia. Traz uma realidade surpreendente para o livro.

Conte-nos qual é o estilo das suas obras?

Hoje eu consigo enxergar na maioria das minhas obras como uma inspiração de melancolia  e sensualidade que define o gótico de autores como Anne Rice. Gosto de escrever romances sobrenaturais e isso me proporciona uma oportunidade de investir em problemáticas que em muitos personagens transcendem a alma. Acredito que escrever sobre vampiros tenha um pouco disso. Vidas passadas, amores eterno e altamente perigosos.

Você tem outras informações relevantes que gostaria de compartilhar com as pessoas que não conhecem sua arte ainda?

Eu sou também o criador do projeto literário “Combo Do horror”, uma iniciativa que promove literatura sombria para autores iniciantes e independentes. Todo ano, no mÊs de Outubro, fazemos uma campanha de gratuidade na amazon como o “Encha seu Kindle” que tem gerado bons resultados para quem escreve terror.

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