Augusto Manara
Augusto Manara é natural do Paraná, nascido em meados dos anos 90 e hoje vive em São Paulo, capital. Graduado em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Santa Catarina, dedicou-se a dramaturgia teatral e já escreveu adaptações de obras de Stephen King bem como peças baseadas no universo de World of Warcraft (Blizzard).
Seus interesses literários englobam grandes nomes do terror como Stephen King, bem como incontáveis tragédias da Grécia antiga e o grande mestre do teatro: William Shakespeare. É inegável que sua obra possui inspiração desses e muitos outros, explorando temas caros à existência humana por meio do obscuro e sobrenatural.
Apaixonado pelos diálogos, acredita que as palavras têm poder e escolhe com muito carinho como serão compostas suas frases. Escreve com intenção, amor, e horror para explorar a monstruosidade e a experiência de ser humano.
Entrevista
Sou paranaense, mas atualmente moro em São Paulo, capital.
Possuo graduação em Artes Cênicas, com foco em dramaturgia.
O terror me fascina, o horror me move. As tragédias me convocam. A literatura gótica nos permite explorar questões emocionais, morais, e éticas inerentes ao ser humano por meio da fantasia. O distanciamento da literatura nos permite vivenciar, contar, e imaginar histórias sobre fatos os quais jamais ousaríamos viver. Fantasiar sobre o medo do desconhecido, sobre o sobrenatural, explorar a sensualidade pelo proibido, a atração pelo macabro. O sobrenatural que é ao mesmo tempo tão afastado de nós, mas tão carregado do que é a experiência humana de existir.
Como todo bom apreciador da escrita, acredito que comecei pela leitura. Ler foi fundamental para mim mesmo antes de o saber fazer (pobres de meus pais que eram obrigados a lerem para mim todas as noites). Passei por Harry Potter na adolescência, mas logo descobri Stephen King, e o mundo nunca mais foi o mesmo. Conheci, então, os vampiros de Vampiro: A Máscara, e surgiu a vontade de contar histórias e de viver histórias. Durante a graduação me dediquei à arte da escrita para teatro, me apaixonei.
Apenas o Castelo Drácula.
Também sou ator e diretor teatral.
Stephen King, Edgar Allan Poe, Conan Gray, Troye Sivan, K.D. Edwards, William Shakespeare, e diversas tragédias da Grécia antiga.
Gosto muito da literatura brasileira, autores contemporâneos como Carol Chiovatto (Porém Bruxa) e André Vianco (Os Sete) são ótimas referências que contribuem para o cenário nacional.
O Português é um belo idioma que merece ser mais explorado!
Admiro uma boa fantasia urbana que traz ricos detalhes (e pesquisa!) de um local brasileiro, seja São Paulo ou outra cidade. Em geral, minha escrita não é localizada em cidades atuais, e nem fantasia urbana – portanto, não tende a ter referências diretas. No entanto, busco sempre trazer elementos da cultura brasileira, seja no modo de agir, seja no modo de falar e até mesmo conversar. Seja, no mínimo, nos nomes.
Trágica, visceral, e poética. Me interessam as histórias onde as coisas não vão bem, o infortúnio das personagens, e, quando necessário, até mesmo sua morte. Com uma linguagem mais rebuscada e invertidas frases, busco exprimir a beleza do português e toda a variedade que nossa língua nos traz. Convido-lhes a se deleitarem por meio desse mergulho na tragédia.
Vocês encontrarão as inenarráveis vírgulas de Oxford na minha escrita, pois sou um de seus cultistas.
Publicou sua primeira obra no Castelo Drácula.