Aryane Braun
Aryane Braun é curitibana por nascimento, amor e dor. Formou-se em Letras pela UFPR e possui duas graduações na área da educação. Atualmente, trabalha em uma biblioteca de um colégio público em Curitiba e adora o que faz, pois ama o ambiente que os locais de ensino proporcionam. Afinal, que lugar melhor para trabalhar do que uma biblioteca para alguém que sempre gostou de literatura, antes mesmo de compreender o que ela representa em seu intelecto?
Seu hobby favorito é ler, e ela considera os livros seu único vício. Passa horas namorando-os, seja nas estantes ou nas livrarias e sebos virtuais. A paixão pela literatura a tornou uma leitora ávida, mas, não satisfeita em apenas ler, Aryane criou uma página no Instagram chamada Literataque, para compartilhar e multiplicar sua paixão com mais leitores ao redor do mundo.
Isso foi muito bom para ela, pois conheceu muitas pessoas interessantes e abriu portas em sua caminhada pelo mundo da literatura. Desde 2022, ela também atua como revisora de textos literários, uma atividade que complementa sua jornada literária. Em 2023, foi editora na Gatos & Histórias, tendo dois contos e um poema publicados em duas antologias da mesma editora. Atualmente, além de publicar suas resenhas e devaneios no Literataque, Aryane também é colunista na revista Escribas e faz parte de um coletivo de escritores com o mesmo nome.
Entrevista
Nasci em Curitiba e sempre morei nessa cidade. Amo Curitiba, pretendo até tatuar uma araucária futuramente, árvore muito vista por aqui.
Sou formada em letras pela Federal do Paraná e possuo 3 pós-graduações na área da educação.
Sempre me senti atraída pela Literatura Sombria por sua estética única, onde a união da beleza e do terror cria uma atmosfera que me fascina profundamente. Além disso, esse gênero tem o poder de nos levar a refletir sobre temas obscuros e complexos da psique humana, temas que raramente são explorados em outros gêneros literários. Medos profundos, inseguranças, desejos ocultos, o estranho, o bizarro e o lado sombrio que carregamos dentro de nós são trazidos à tona na Literatura Sombria, forçando-nos a encará-los de frente, em vez de simplesmente ignorá-los.
Quando eu era criança, tentei escrever um livro com minhas amigas, mas o projeto não deu certo porque elas não compartilhavam do mesmo comprometimento e entusiasmo que eu. Minha jornada na escrita começou, de fato, durante a adolescência, quando escrevia muitos poemas. Durante o ensino médio, participei de uma competição promovida pelo Colégio Estadual do Paraná, onde eu estudava, e fiquei extremamente feliz ao ver meu poema ser selecionado dentre muitos outros. Considerando que o colégio é um dos maiores de Curitiba, a concorrência não era pequena, digamos. Eu já alimentava o sonho de ser escritora e até cheguei a entrar em contato por e-mail com um escritor local, cujo nome infelizmente não me recordo, em busca de dicas para melhorar minhas produções da época. Estava escrevendo um conto sobre uma garota num bar que até hoje não conclui (risos).
Com a chegada da vida adulta, acabei deixando a leitura e a escrita de lado por um bom tempo. No entanto, há cerca de cinco anos, retomei o hábito da leitura, e logo depois comecei a escrever resenhas no Instagram, na minha página Literataque. Isso me aproximou de muitos autores nacionais e reacendeu com força o antigo sonho de ser escritora. Percebo agora, ao escrever essas palavras, que a escrita sempre esteve presente na maior parte da minha vida, e talvez eu realmente tenha nascido para isso.
Estou me dedicando a escrita de um livro de poemas e embora ainda não tenha um livro publicado, tenho muitas outras ideias para publicações futuras. Tenho uma página no Instagram chamada Literataque, a qual já tem 4 anos de existência e onde publico resenhas e tudo que é relacionado à literatura. Também faço parte de um coletivo de escritores chamado Escribas. Uma das ações desse coletivo é uma revista literária, na qual tenho uma coluna fixa chamada “Minimamente Literário”.
No momento, não me dedico a outra arte a não ser a escrita. Mas me sinto muito atraída por artesanato, canto, desenho e pintura.
Admiro muito mulheres que são ou foram vanguardistas, tais como Frida Kahlo, Mary Shelley, Edith Nesbit, Cassandra Peterson, Madonna, Marie Curie, Lady Gaga e Marilyn Monroe.
Sou apaixonada pela literatura brasileira, ela é tão rica quanto a de outros países.
Sou uma jovem escritora, ainda não usei, mas acho maravilhoso quando encontro isso em outras obras e pretendo usar em minhas produções futuras.
O estilo das obras é introspectivo e reflexivo, com uma forte base em experiências pessoais e observações sobre a vida.
Divulga de todas as formas o projeto Castelo Drácula e seus autores.