Escritora, Poeta e Sonurista. Formada em Psicologia Fenomenológica-Existencial. Anfitriã do Castelo Drácula. Autora dos livros “Sete Abismos” e “Sonetos Múrmuros”.
Conto de Sahra Melihssa A Carta de Íris Cohen
Escrevo esta carta porque devo explicações aos meus familiares e queridos amigos, já que sumi há anos e, decerto, sou dada como morta por todos aqueles quais amei um dia. Sei que o mundo não é mais como outrora e sei acerca de uma das razões por detrás do horror que acomete o momento...
Escrito por Sahra Melihssa Capítulo 11: Pecado...
Símil a um olho, o obscuro pingente reluzia. A lótus negra decerto significava meu ainda existente vínculo com o Oráculo, como os sigilos no pulso, entretanto, eu não sabia o porquê, tampouco como aquilo se manifestaria. Por instantes pensei, ofuscada em mim, sob o mortal silêncio daquela estranha natureza... que a solidão, por muito rejeitada, talvez fosse a mais honesta escolha.
Autora: Sahra Melihssa Capítulo 12: Seu Raro Rubi
O céu era como a De Sterrennacht, embora em tons azúleos, opacos e cinéreos — sombrio além, n’um mistério lôbrego. O vento soprava apenas no alto, ondulando as nuvens e distorcendo os astros. Gotas de orvalhos límpidos e luminescentes flutuavam no silêncio, como se pairassem à espera de um instante preciso...
Autora: Sahra Melihssa Ttrttrom
Enquanto no convés observava | Revolto o mar estranho parecia, | A negra tempestade se agravava, | Um som horripilante s’espargia…
Autora: Sahra Melihssa O Lírio e o Lago
De modo sensível e vago | Protejo em meu peito, dorido, | Um lírio…
Autora: Sahra Melihssa Sonurista da Morte
Nas grotas d’uma lôbrega passagem, | A balça gris e sôfrega, que à vista, | Ornava em medo fúnebre a viagem | Aos versos d’um plangente sonurista;…
Autora: Sahra Melihssa Lotus Aqua Obscura
Inspirada em "Silence — A Fable" de Edgar Allan Poe, a obra "Lotus Aqua Obscura", um conto pertencente ao livro "Sete Abismos — Abyssalum" da autora Sahra Melihssa, imerge o leitor em uma distopia sombria, mesclando a loucura mórbida com o gótico botânico.
Autora: Sahra Melihssa Arvohreomor
O Sol, um ponto pálido no céu | Azúleo-gris, opaco e tão brumoso; | Pinheiros, névoa negra como um véu… | N’orvalho d’um dilúculo moroso;…
Autora: Sahra Melihssa Coração do Oceano
No frígido oceano, um coração | Umbroso e azúleo, em trevas olvidado; | Safira de saudade e vastidão, | Cristais salinos…
Artigo de Sahra Melihssa O Olho e a Consciência:
Uma Leitura Fenomenológica de O Coração Delator, de Edgar Allan Poe
Poesia de Edgar A. Poe O Lago
Nas auroras d’outros tempos santos | Ó, meu fado! Amei, amei por tantos | Tão sombrio recôndito n’este mundo; | Era belo e habitava em solidão, | Entre fragas de agreste escuridão... (Tradução e Adaptação por Sahra Melihssa)
Autora: Sahra Melihssa A Maldade Humana
Cultivada no seu próprio solo, a maldade humana é uma brincadeira de mau-gosto do acaso; uma construção perversa do sistema; uma condição morbígera da vida. Ela é o sopro contrário na natureza que, mesmo criadora da bênção da razão, não se vê livre das suas deficiências excepcionais, entretanto, quando a exceção é mais comum que o anfêmero...
Conto de Edgar A. Poe Silêncio — Uma Fábula
“Escuta-me”, disse o Demônio, pousando sua mão sobre minha cabeça. “A terra de que te falo é uma terra lúgubre na Líbia, às margens do rio Zaire. E ali, não há quietude… nem silêncio.”... (Tradução e Adaptação por Sahra Melihssa)
Poesia de Edgar A. Poe Sozinho
Eu não fui, desde a tenra e pura infância | Tal como eram todos — nem ganância | Tive símil — sequer vi como viam — | E as paixões que estimei não podiam | Vir da mesma primavera de lei; | Meu peito em só pranto — nem despertei… (Tradução e Adaptação por Sahra Melihssa)
Autora: Sahra Melihssa Capítulo 1: Um Sopro de Pressa
O perfume dos lihrios de ébano serena meu coração desde então; por muito quando as visões daqueles momentos perturbam a minha memória, recorro à essência vestal de suas pétalas lutuosas…
Autora: Sahra Melihssa Capítulo 2: Inquietação Profunda
Alguns dias e noites bastante invernais se seguiram até que fui…
Autora: Sahra Melihssa Capítulo 3: Insanidade do Desejo e a Loucura
Despertei assustada, sem razão, exceto por uma sensação de intenso temor. Sentei-me sobre a cama, respirando com dificuldade. As velas do castiçal único estavam apagadas e o breu era carregado, pesado…
Autora: Sahra Melihssa Capítulo 4: Apreensão Familiar
A cristalina água corrente abluíra as provas de que aquilo não se tratou, tão somente, de uma manifestação do inconsciente. Tentei assimilar a loucura da situação, todavia, estava no horário demarcado…
Rubi Áurea
Em companhia, Áurea vai ao encontro do Oráculo que inicia suas previsões de maneira bizarra, conduzindo-a em um terror profundo.
Áurea vivencia uma situação obscura, onde desperta em um cemitério e não se lembra como chegou ao local. Seth retorna, confundindo-a. Áurea tem um presságio bizarro sobre uma misteriosa mulher.
Aflita, porém destinada, Áurea enclausura Seth em um círculo mágico. Olga surge, menciona os riscos da Magia de Sangue. Áurea encontra Lëvri e descobre verdades sobre o dia da morte de Lorrt.
O Castelo Drácula leva Áurea para Somníria - O reino do plano Onírico. Lá, ela acessa um sonho subconsciente e um pesadelo hórrido. Um reencontro inesperado pode mudar toda a sua história.
Após Áurea encontrar um homem e suas memórias se cruzaren. O horror da lembrança se manifesta em corpo, lodo e dor. Um salvador inesperado surge.
A leitura de um diário estranho; um vinho ferroso em uma adega sombria. Áurea encontra um homem e suas memórias se cruzam. O ambiente os conduz a uma experiência extracorpórea.
Áurea visita um vilarejo soturno e deseja fazer da névoa o seu lar. Logo descobre que alguém procura por ela. Seth a atormenta e a provoca em razão do anelo sombrio que ela tem sobre ele.
A carta tão almejada é, finalmente, lida. Compreensões se erguem no oblívio de Áurea. Uma sede incontrolável por sangue torna-se perigosa. A maldição se materializa.
Uma noite intensa de amor sob a lua índigo, faz Áurea ter esperanças. Um cântico a leva a um lago mágico em meio à neve. Um acordo umbrífero pode levar à condenação.
Após despertar, encontra um homem esguio que lhe guia para um evento importante. Áurea, ainda sem saber sobre si, é convidada para dançar. Visões conturbadas lhe causam terror.
Áurea desperta em um Castelo lúgubre. Ela não se lembra de nada antes do despertar. Uma taça de sangue e um bilhete enigmático dá o início à sua busca por si mesma.
15º Edição
14º Edição
13º Edição
12ª Edição
Uma monodia litúrgica bizarra atravessara nossas almas, tão mais que os tímpanos. A morte parecia habitar o derredor, as velas tremeluziam…