Capítulo 10: O Oráculo das 7 Profecias

Imagem criada e editada por Sahra Melihssa para o Castelo Drácula

Uma monodia litúrgica bizarra atravessara nossas almas, tão mais que os tímpanos. A morte parecia habitar o derredor, as velas tremeluziam n’um escarlate-sanguíneo oxidado e meu coração era oprimido como nunca outrora fora. Eu sentia ser observada pela escuridão enrubescida. Eu e Liliana estávamos de frente aos umbrais do aposento-cárcere de Naomie e Noellie, eles foram abertos como se soubessem de nossa chegada; O cântico lôbrego era corpóreo, embora translúcido, vinha de todos e de nenhum lugar. Além do seu entoar mórbido, habitava um silêncio pouco silente, farto de um eco contínuo e tétrico, capaz de perturbar qualquer existência. Eu era cética sobre ser possível que alguém vivesse naquela alcova de horror oculto; como um nefasto véu esotérico. 

Liliana alertara-me da aura insalubre do local, todavia, não adentrava em meu âmago a verdade dita por suas méleas palavras. Era, decerto, — eu pensava — mais um cômodo misterioso deste alcácer, só isso e nada mais. Arrependi-me do ceticismo quando vi aquelas gêmeas siamesas, seus corpos colados como um experimento macabro da existência. Não eram gêmeas siamesas comuns, compreende? Algo de dantesco habitava seus olhos vítreos; uma mancha negrume abaixo de seus olhos indicavam um choro perpétuo e seus pequenos lábios curvados para baixo, enegrecidos em tons púrpura, pareciam mortos; uma delas possuía uma cruz em sua fronte, como se marcada à ferro, uma pérola de lótus negra no centro do símbolo, estava encrustada na tez. Senti-me arrepiar. Elas usavam um tipo de vestido negro, cobrindo todo o corpo, dos pés ao pescoço. Com detalhes em ouro envelhecido. Usavam luvas e seguravam cartas em suas mãos. 

Na parede carmim detrás delas, dezenas de cabeças de coelhos de todas as espécies inimagináveis; como quadros em prismas de vidro e moldura de ouro envelhecido. Muitas já em estado avançado de decomposição, não estavam empalhadas. Foram arrancadas e guardadas, como tesouro, nos prismas. Era nojento e sinistro; os olhos vermelhos das espécies vidrados no infinito do quarto escuro. 

— Sente-se Áurea Lihran; há muito o que o Oráculo tem para lhe proferir. — Agouraram em uníssono; pois que a voz feminil que possuíam, era abismal em agouro, um vibrar símil ao poço mais profundo. Olhei para Liliana, ela parecia implorar para que eu apenas obedecesse, por isso o fiz. — Saia, Liliana; Áurea já mudou o teu destino, o Oráculo não quer a tua presença. — Ela respirou fundo e as portas se fecharam assim que ela deixou a recôndito. As meninas, se assim posso dizer, sempre falavam juntas, como uma única pessoa. Juntas, igualmente, embaralharam as cartas de suas mãos e, logo, olharam-me; elas tinham uma tristeza profunda na alma, é o que me parecia. 

— O Oráculo está estarrecido com a tua visita, Áurea Lihran; ele reconhece o teu poder de vidência. É-lhe uma honra estar em tua presença. — Eu não sabia ao certo o que responder, meu medo era genuíno. 

— É um prazer estar... sob a presença de tão grandioso... oráculo... — Hesitei. 

— O Oráculo reconhece o teu temor, Áurea Lihran, e sente-se agraciado por ele. Feche teus olhos e sinta o poder do Oráculo, ele te responderá em três verdades e quatro profecias. — Este era o momento pelo qual eu estava ali. Talvez eu mesma me tivesse guiado para aquele lugar morbígero. Entretanto, eu não deveria lhe fazer uma pergunta? Fechei meus olhos e aguardei, enquanto pensava em uma indagação ideal. 

— O Oráculo sabe todas as tuas perguntas, Áurea Lihran. — Ouvi e estremeci. O ambiente estava cada vez mais sufocante. Em dado momento, supus estar ouvindo uma voz masculina detrás da porta e logo me preocupei com Liliana. As gêmeas abriram sete cartas sobre a mesa. 

— A primeira carta, observe a verdade. O Corvo Esfaqueado: Invertida. A tua inteligência é de inestimável valor, entretanto, Áurea Lihran, há um traidor que habita as tuas proximidades. — A voz delas se modificaram; antes femininas, agora demoníacas e viris. Suas cabeças tornaram-se trêmulas, um tremor célere e inumano. — O Corvo sangra e torna sanguíneo o céu da meia-noite e o sangue é veneno. A adaga no dorso do Corvo é a sutileza mendaz daquele que sorri. — Quando abriram a primeira carta, seus rostos pareceram dissolver. 

— Segunda carta, observe a verdade. O Antílope Negro e as Cordas de Juta: Invertido. Tua prudência é admirável, Áurea Lihran; entretanto, a sombra que paira sobre teu crânio é a fênix da decadência e do temor; o negligenciar do teu poder imanente é o preço pela segurança. — Ainda mais rápidos em movimentos súbitos, contudo, naquele instante, lágrimas negrume começaram a verter dos olhos vítreos e, as vozes, cada vez mais terríficas. — Os chifres tocam o solo de lama pútrida e as varejeiras aguardam a carne apodrecer; as patas envoltas na corda de juta mostram a vulnerabilidade do que deveria ser o juízo à dignidade dos aplausos. — Senti uma dor repentina, como se milhares de agulhas perfurassem, em instantâneo, minha tez; olhei para meu corpo e, em cada poro, uma gotícula de sangue nascia. Fiquei horrorizada e ouvi uma forte batida na porta; meus olhos ardiam e eu parecia estar mais fundo em um abismo sem volta. 

— Terceira carta, observe a verdade. A Corphidrae e o último elo. — Meu rosto aparecera na carta ao lado da mesma criatura mítica que vi nas águas de Lahgura. Meu sangue agora vertia para o assoalho, com uma lentidão mórbida. — Reconheça-a para que vivam em harmonia; o oblívio advém do paládio próprio da essência quimérica; discernir para o equilíbrio e a revinda d’outora. — As íris delas agora movimentavam-se com a mesma rapidez de suas cabeças e eu sentia minha pele queimar, em especial no braço esquerdo; tentei olhá-lo, porém, algo me fazia não desviar mais os olhos das cartas. Outro estrondo nos umbrais. 

— Quarta carta, observe a profecia. — As cabeças das meninas se transfiguraram, fissurando-se ao meio por onde dentes e carne e cérebro ficaram à mostra em sangue e lodo. Um odor fétido escalou-se ao derredor e minhas pupilas dilataram diante o horror e eu sei, pois, a luz que era parca, tornou-se ainda mais exígua e fui obrigada, pela energia densa e tétrica do ambiente, a continuar enxergando cada mínimo detalhe das cartas e das meninas à minha frente. — Lúcifer, a Estrela da Manhã. — Ouvi, entretanto, um terceiro estrondo na porta, ainda maior, resultando em alguém adentrando a alcova obscura e segurando firme em meus ombros, tirando-me da cadeira e afastando-me, à força, do oráculo; ainda assim eu não conseguia deixar de manter meu olhar sobre elas. — Um anjo cairá dos céus... — Foi a última coisa que ouvi do Oráculo. 

Ainda confusa, vi uma mulher proferindo palavras ancestrais e arrancando sangue de seu pulso, isso resultou, com mais um fragor, n’um selar da porta que levava ao oráculo. Somente quando selada, fui capaz de voltar a mim mesma, compreendendo o ambiente. Vi novamente a escada que desci com Liliana e vi Liliana olhando-me atônita. Eu estava nos braços de um homem desconhecido, sua pele acastanhada, seu relógio de bolso, seu complexo olhar. E, atrás dele, a mulher que fizera o que me parecera um ritual para selar os umbrais, ela era Olga. Meu próximo átimo de tempo levou-me a perceber meu próprio corpo, o sangue seco em toda a tez e, onde queimava o meu braço com mais afinco, eu vi quatro símbolos em um estigma, queimados à força. Pareciam sigilos. 

— Áurea, escute! Estás me ouvindo? — Disse o homem, com sua voz paternal. — Estás à salvo, agora; beba isto. — Apenas obedeci. Parecia sangue. Minhas forças retornavam aos poucos. 

— Perdoe-me, querida; eu não imaginava que isso... eu sinto muito. — Lamuriou Liliana. Olga apenas olhava, distante. Eu ainda não compreendia o que estava acontecendo; mas fui levada a outro cômodo, onde o homem que me acudia carregou meu corpo. Liliana e Olga não foram comigo. Ouvi o homem dizer “Eu cuido disso agora, depois vocês a encontrarão no aposento que a pertence”. No leito que não me pertencia, fui colocada pelo homem e ali fiquei, repousando. Mas não dormi. Fiquei observando o homem escrever por longas horas, com a luz baixa, em uma escrivaninha de cedro escuro. Eu o aguardei terminar e esperei que as minhas forças retornassem por completo. 

— Bem-vinda de volta, Áurea. — Ouvi, assim que me movimentei, sentando-me na cama confortável. O homem virou-se para mim. — Saudades? — Ouvi, sentindo-me confusa. Ele se ajustou em sua poltrona, para fitar-me com mais atenção. — Áurea, o que te fez ir atrás do Oráculo depois de tudo o que conversamos? — Eu não o respondi, sentia-me merencória... — O Oráculo das Sete Profecias possui uma força inominável, Áurea; se permanecesses ali, serias perseguida pelas sombras deste poder, eternamente. — O homem encostou-se na poltrona, parecia buscar serenidade e paciência. — Olhe para teu pulso esquerdo. — Obedeci. Revi os sigilos. — São selos pherhesístas que assombrarão a tua existência para além deste tempo, para além desta vida. Por sorte, ou melhor, destino, são apenas quatro símbolos. 

— Se é tão perigoso... por que mantê-lo no Castelo? Por que mantê-lo vivo? — Indaguei. O homem respirou fundo mais uma vez, não por impaciência, mas parecia-me realmente exausto de algo muito íntimo. 

— Não há como destruir o Oráculo. Mantemos em cárcere, pois, é o que está em nosso alcance. Se me permites... — Ele retirou seu casaco e afrouxou sua gravata. — Naomie e Noellie foram escolhidas pelo Oráculo quando, o último manipulador das cartas, foi morto. Trancafiamos as cartas em um baú de unorom; entretanto, tamanho é seu poder, que Naomie e Noellie ouviram o chamado dele e o alcançaram, vindo pelo Espectumbral, o responsável por trazer ao Castelo aqueles que precisam de compreensão e conhecimento. Não tardou para que conseguissem abrir o baú; foi então que percebemos que só seria possível encarcerar o Oráculo, se o fizéssemos junto com seu manipulador. Assim ninguém mais ouviria o chamado. 

— Como pude adentrar aquele cômodo, então? Não deveria estar inacessível? 

— O teu poder entrou em sintonia com o poder do Oráculo. Liliana, ao guiar-te para os umbrais do cárcere, não imaginava que estaria te direcionando à linha reta desta sincronização. — O homem olhou para seu relógio de bolso e logo o deixou sobre a escrivaninha. — Sobre estar inacessível, o Oráculo, como já mencionei, é profundamente poderoso. Precisamos mantê-lo preso, mas, é importante que tenhamos acesso a ele. Em especial eu, Olga e Drácula. A razão, tu deves imaginar, pois, ficou claro quando te salvamos daquele antro. Olga selou, mais uma vez, os umbrais. 

— O que aconteceria, então, comigo? Disseste das sombras... o que significam? — Eu começava a entender. 

— Pelo que sei, havia duas possibilidades. A primeira é, com os sete sigilos em tua pele, assim como tantos outros, tu serias perseguida pelas sombras do Oráculo. Ouvindo seus sussurros e lamentos, sendo guiada a fazer o que ele desejasse... eu diria... enlouquecendo... Em outra situação e, sinceramente, é a mais provável, tu tomarias o lugar de Naomie e Noellie. 

— Por quê? — Surpreendi-me. Ele sorriu com um estranho deboche. 

— Tu sabes que é por causa do teu inestimável poder, Áurea. Isso, decerto, acrescentaria ainda mais valor para as profecias e verdades do Oráculo. Eu não sei o que ele te disse, mas decerto ele já conhecia o teu nome e já sabia o que buscavas. — Ficamos em silêncio. — Áurea... preciso te falar, de novo, sobre o teu poder... — O homem me olhava com uma seriedade pujante. — Tu viste, não é? Que nós a salvaríamos...  

— Não... eu... não fazia ideia... — Fui sincera; algo de estranho havia entre nós, parecíamos nos conhecer, mas eu não me recordava. 

— A vidência pode parecer um dom celeste, entretanto, não há nada mais perverso do que ser capaz de olhar o futuro dos outros e de si mesmo. E eu sei que tu não apenas viste o futuro de Liliana, como interferiste nele; fazendo-a tomar uma decisão que afetou toda a linha do tempo... eu sei, Áurea, eu sei de tudo o que afeta o tempo. 

— Não foi por mal... eu... me assustei quando vi os horrores que ela passaria e imediatamente quis salvá-la... isso nunca aconteceu comigo... eu não sabia como agir... — Expliquei, lacrimante. O homem pareceu intrigado. 

— Áurea... tu sabes quem eu sou? 

— Não... eu sinto muito... — O homem expressou incredulidade e, ao mesmo tempo, espanto. 

— Hum... isso pode ser verdade... — Senti um lapso de tempo, parecia o mesmo que outrora senti quando encontrei Anton. Um clarão súbito e célere. — Compreendo. Compreendo perfeitamente... Áurea, tu precisas abrir os teus olhos e se vincular com a Corphidrae. Sem isso, ambas ficarão entre o sono e a vigília, como se marinheiras de um mesmo veleiro, sem que se conheçam, sob o céu noturno, com duas rodas de leme, sempre opostas. A propósito, mais uma vez eu me apresento, eu sou professor Monm. Manipulo, controlo e compreendo o tempo. — Fiquei um tempo em silêncio, tentando assimilar as informações. 

— Há uma Corphidrae dentro de mim... — Proferi, como se buscasse confirmação de Monm. 

— Não uma, mas A Corphidrae. A última da espécie, a qual deveria ter morrido em teu ritual de transmutação vampírica. 

— No entanto, com a invasão dos Ohrmons, o ritual foi eivado... levando-a ao sofrimento e, de alguma forma, a habitar meu ser... — Mais uma interrogação disfarçada de afirmação. 

— Sim... Tu oscilas entre a personalidade da criatura e a tua própria. — Imediatamente lembrei das palavras de Seth. 

— Então... ela tentou me matar? Levando-me ao Oráculo? — Monm gargalhou, embora tenha se controlado ao ver minha seriedade. 

— A Corphidrae não é a tua inimiga. Ela sabia muito bem que tu não sofrerias o fim que o Oráculo almejava. Estou começando a achar que o Oráculo também sabia. De alguma forma, ambos os poderes, em grandeza, podem ter entrado n’um acordo. E se não me falha a memória, encontrei-te prevendo teu próprio futuro e te dei aquele sermão que tu não te recordas... o que é uma pena, pois, foi digno de aplausos. — Ele sorriu. — Áurea, não tema a Corphidrae. Ela está pedindo para se conectar contigo, caso contrário, tu já terias sido soterrada por ela. Ela é bem mais poderosa do que o teu vampirismo. Ela é uma criatura mítica, não esqueça disso. Criaturas míticas nunca são más. 

Monm estava certo. Os enigmas com minha própria letra, o reflexo no lago; tudo indicava que a criatura mítica estava tentando se comunicar comigo e me ajudar a destruir o oblívio. O que fazia de Seth um verdadeiro farsante, por tudo o que dissera no cemitério. Além disso, Seth revelara que tentei matá-lo, talvez a Corphidrae saiba sobre quem ele realmente é, mais do que eu sei, por isso o atacou quando estava sob controle de minha consciência. Como se não bastasse, o Corvo Esfaqueado, a carta invertida da primeira verdade do Oráculo, falava com clareza de um impostor. Todas essas peças encaixadas, formavam a mais valiosa das compreensões, entretanto, eu não sabia como vincular-me à Corphidrae. 

— Como posso me vincular à criatura? Quem poderia me ajudar? Talvez... Olga? — Questionei a Monm. 

— Olga não pode ajudar-te, Áurea. Ninguém pode. Entretanto, a cada conhecimento e compreensão que adquires, vais abrindo mais clareiras nessa densa floresta do teu ser. 

— Monm... podes me levar a algum momento de meu passado, para que eu me lembre? — Ousei pedir. Seu semblante mudou para consternação. 

— Jamais farei isso... o tempo é perigoso... e a recordação... — Monm parecia olhar para um vazio nadificante. — Pode ser a sentença mais perniciosa da vida de uma criatura racional... de repente tu voltas no tempo, revê com perfeição aqueles que lhe foram importantes... de repente tu queres viver no passado, onde tudo lhe parecia mais fácil... onde todos estavam sentados envolta da mesa, em uma comemoração de Aborom ou Aesttera... entretanto, mesmo lá... a verdade de que tu não pertences àquele tempo, continuará te enlouquecendo... — Monm silenciou. Senti que tudo o que dissera, doía em seu coração, pois, as janelas de sua alma lacrimaram e sua fala se embargou. 

— Desculpe, senhor Monm, não tive a intenção de... 

— Está tudo bem... deixe-me descansar um pouco e... confie em quem tu és. E tome cuidado. — Monm sorriu como pôde e eu o deixei descansar. 

Quando deixei o aposento, precisei sair do Castelo para sentir o ar límpido; sentir o sopro do vento, talvez do tempo. E assim o fiz. O céu estava n’um tom castanho-enrubescido e uma névoa rosé se estendia. O tempo era mesmo diferente naquele lugar... assim como a manifestação da natureza. Caminhei pelo jardim que outrora estive na chuva densa a observar os raios no horizonte azul-opaco; agora as árvores todas tinham folhas secas e, n’uma delas, as folhas ressequidas ganharam tom marfim; assemelhavam-se a papel. Eram belíssimas. Já na fonte, no centro do bosque, as águas tonalizadas pelo céu, hialinas com reflexos carmim, cantavam seus movimentos. Toquei-as, molhando minhas mãos. E vi-me em seu reflexo e reparei... um colar de ouro envelhecido, com um pingente de pérola de lótus negra, descansava em meu pescoço. 

Rubi Áurea
Áurea Lihran escrevera suas terríficas e fascinantes vivências após despertar em um antigo castelo, o Castelo Drácula. Sem memória alguma de seu passado, ela buscou encontrar respostas e sentidos que guiassem a sua existência, mas, para isso, teve de fazer escolhas sombrias e ainda lidar com a sua estranha sede por sangue e o seu desconhecido poder. Este seu manuscrito foi deixado por ela, como volume único, na biblioteca do Castelo Drácula e, agora, por razões obscuras, ele está em suas mãos. » Leia todos os capítulos.

Escrito por:
Sahra Melihssa

Poeta, Escritora e Sonurista, formada em Psicologia Fenomenológica Existencial e autora dos livros “Sonetos Múrmuros” e “Sete Abismos”. Sahra Melihssa é a Anfitriã do projeto Castelo Drácula e sua literatura é intensa, obscura, sensual e lírica. De estilo clássico, vocábulo ornamental e lapidado, beleza literária lânguida e de essência núrida, a poeta dedica-se à escrita há mais de 20 anos. N’alcova de seu erotismo, explora o frenesi da dor e do prazer, do amor e da melancolia; envolvendo seus leitores em um imersivo, e por vezes sombrio, deleite. No túmulo da sua literatura gótica, a autora entrelaça o terror, horror e mistério com a beleza mélea, o fantástico e o botânico, como em uma valsa mórbida… » leia mais
15ª Edição: Aesttera - Revista Castelo Drácula
Esta obra foi publicada e registrada na 15ª Edição da Revista Castelo Drácula, datada de abril de 2025. Registrada na Câmara Brasileira do Livro, pela Editora Castelo Drácula. © Todos os direitos reservados. » Visite a Edição completa.

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Poeta, Escritora e Sonurista, formada em Psicologia Fenomenológica-Existencial e autora dos livros “Sonetos Múrmuros” e “Sete Abismos”. Sahra Melihssa é a Anfitriã do projeto Castelo Drácula e sua literatura é intensa, obscura, sensual e lírica. De estilo clássico, vocábulo ornamental e lapidado, beleza literária lânguida e de essência núrida, a poeta dedica-se à escrita há mais de 20 anos. N’alcova de seu erotismo, explora o frenesi da dor e do prazer, do amor e da melancolia; envolvendo seus leitores em um imersivo, e por vezes sombrio, deleite. A sua arte é o seu pertencente recôndito e, nele, a autora se permite inebriar-se em sua própria, e única, literatura.

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