Imagem criada e editada por Sahra Melihssa para o Castelo Drácula

Corria o sangue feito rio, 
Manchado pela ferrugem de um machado amolado. 
Era uma dançarina, uma dionisíaca, 
Uma sacerdotisa… 
Uma ave da qual, à luz de Hélio, 
Roubavam céu e galho.  

“Perdoa-os, perdoa… finge perdoar!” 
Irrompe a vida, o deus. 
“Perdoar que nada!” 
Arderia a Grécia sem amor.  

Filho de Perséfone,
Vinho maturado, pisado com fé,
Ouvinte de Hermes…
És, dos fugintes, o senhor.

Líquido encorpado,
Corpulento, ambarado,
Baco, o mais vivo dos mortos,
Dá a eles o teu ardor!


Escrito por:
Lídia Machado

Vivendo por entre bibliotecas e saraus, desde o início de sua juventude a autora Lídia Machado vem tecendo íntima conexão com a poesia e com a escrita. Primariamente, cronista e fabuladora nas aulas de redação. Depois, aos quinze, jornalista estagiária as quais saía, de mototáxi – munida de coragem e de pouca bagagem profissional – rumo aos eventos da charmosa Limoeiro do Norte. Entrevistas, escrita e até mesmo o contato com antigos e leais assinantes do jornal. Também nascia, ali, o amor pela fotografia. Aos dezenove, iniciou como… » leia mais
15ª Edição: Aesttera - Revista Castelo Drácula
Esta obra foi publicada e registrada na 15ª Edição da Revista Castelo Drácula, datada de abril de 2025. Registrada na Câmara Brasileira do Livro, pela Editora Castelo Drácula. © Todos os direitos reservados. » Visite a Edição completa.

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