Um ser vampírico fala
Imagem criada por Aslam E. Ramallo para o Castelo Drácula
Detenho um coração morto. É fato incontestável, mato e mato por ser um monstro, mato por sede e pelo prazer de matar. A humanidade, que outrora foi o sopro de minh’alma, falece moribunda no velório da memória.
E nesta existência condenada, em cismas reflito em meus bestiais rancores e raivas:
O homem, miserável animal de racionalidade frágil e digna de pilhéria, também mata e assombra almas e corpos por “amor”. É monstro legítimo, monstro de sangue e, em essência, é tão monstro quanto eu.
Revisão de Sahra Melihssa

Gabriella Batista
Gabriella Batista nasceu em 1994, é graduada em Letras, pós-graduada em Psicopedagogia e certificada em Teoria Literária e Literatura Universal. É escritora e autora de poemas, prosas poéticas e contos, tem textos publicados em diversas antologias, trabalha na área da educação e mantém o Instagram literário e artístico » Instagram da Autora

Esta obra foi publicada e registrada na 18ª Edição da Revista Castelo Drácula, datada de agosto de 2025. Registrada na Câmara Brasileira do Livro, pela Editora Castelo Drácula. © Todos os direitos reservados. » Visite a Edição completa
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