Imagem criada e editada por Sara Melissa de Azevedo para o Castelo Drácula

Será que tudo acabou?
Quando se destrona o sono
A realidade pesa pelo abandono
E o suor da vida sem sonhos, inundou

Será que tudo tombou?
Como as cargas d’água do seu preconceito
O trem descarrilado na estrada com defeito
O sonho da vida se furtou

Não se apresenta mais nas noites cruéis
Não se destina mais aos corpos fiéis
Livros, astrais... Mãos, sensibilidade...
Sumiram como as águas dos poços
Que alimentavam a sede do sertão
Desapareceram com as vozes da vaidade
                                                      [vazio]
Crianças, recreios, sonhos nas ruas...

Texto publicado na Edição 13 da Revista Castelo Drácula. Datado de fevereiro de 2025. → Ler edição completa

Leia mais em “Poesias”:

Anterior
Anterior

Sepulcral

Próximo
Próximo

Castelo Vampírico — O bem que eu quero, esse eu não faço; o mal que não quero, esse faço