Imagem criada e editada por Sahra Melihssa para o Castelo Drácula

Balão festivo, alegra o entardecer!
Refulge níveo e vai no sopro-vento;
Menina que o observa a perceber
Que o escuro vem estranho e nevoento…

É tarde, e labirinta-se a floresta!
Um breu de orvalho e morte foi criado…
Menina amedrontada, que lhe resta:
Voltar por onde lembra ter passado…

Tão fácil decisão, vês? — Entretanto
Que tolo pensamento ela tivera!
A face deformada ao seu espanto!

Medonho ente tão pútrido à sua espera…
Silente perseguia a moça, e então,
Foi visto, morbo-horror, assombração!
E o olhar de mil… mil jardas… concebera.


Escrito por:
Sahra Melihssa

Poeta, Escritora e Sonurista, formada em Psicologia Fenomenológica Existencial e autora dos livros “Sonetos Múrmuros” e “Sete Abismos”. Sahra Melihssa é a Anfitriã do projeto Castelo Drácula e sua literatura é intensa, obscura, sensual e lírica. De estilo clássico, vocábulo ornamental e lapidado, beleza literária lânguida e essência núrida, a poeta dedica-se à escrita há mais de 20 anos. N’alcova de seu erotismo, explora o frenesi da dor e do prazer, do amor e da melancolia; envolvendo seus leitores em um imersivo, e por vezes sombrio, deleite. No túmulo da sua literatura macabra, a autora entrelaça o terror, horror e mistério com o belo, o fantástico, o científico e o botânico. » leia mais
19ª Edição: Revista Castelo Drácula®
Esta obra foi publicada e registrada na 19ª Edição da Revista Castelo Drácula®, datada de outubro de 2025. Registrada na Câmara Brasileira do Livro, pela Editora Castelo Drácula®. Todos os direitos reservados ©. » Visite a Edição completa

Leituras recomendadas para você:
Sahra Melihssa

Poeta, Escritora e Sonurista, formada em Psicologia Fenomenológica-Existencial e autora dos livros “Sonetos Múrmuros” e “Sete Abismos”. Sahra Melihssa é a Anfitriã do projeto Castelo Drácula e sua literatura é intensa, obscura, sensual e lírica. De estilo clássico, vocábulo ornamental e lapidado, beleza literária lânguida e de essência núrida, a poeta dedica-se à escrita há mais de 20 anos. N’alcova de seu erotismo, explora o frenesi da dor e do prazer, do amor e da melancolia; envolvendo seus leitores em um imersivo, e por vezes sombrio, deleite. A sua arte é o seu pertencente recôndito e, nele, a autora se permite inebriar-se em sua própria, e única, literatura.

Anterior
Anterior

O Velório que Nunca Acaba

Próximo
Próximo

Cântico da Luxúria Noturna