
Soneto 98, de William Shakespeare
De ti eu me afastei na primavera, | Bem quando o elã de Abril, com seu preparo, | Depôs um ar travesso em toda esfera, | Na qual até Saturno achou amparo…

Soneto 66, de William Shakespeare
De tudo farto, à morte, à paz suplico, | Por ver alguém tão bom nascer sem nada, | E quem tem tudo de alegrias rico, | E a fé mais pura e crente tapeada,…

Soneto 28, de William Shakespeare
Como posso voltar a ser feliz, | Estando carecido de descanso? | O mal do dia as noites faz febris, | E assim com dia e noite iguais avanço,…

Nyarlathotep
Nyarlathotep… o caos rastejante… Eu sou o último. Eu direi ao vazio que me atende. Não me lembro ao certo quando tudo começou, mas foi há meses…

Ozymandias, de Percy Bysshe Shelley
De um viajante com estrangeira tez | Ouvi: “Sem tronco, dois pernões rochosos | Há no deserto. Sobre essa aridez, | Lascado e em parte, um rosto jaz, cenhoso,…


Silêncio — Uma Fábula
“Escuta-me”, disse o Demônio, pousando sua mão sobre minha cabeça. “A terra de que te falo é uma terra lúgubre na Líbia, às margens do rio Zaire. E ali, não há quietude…
