Soneto 98, de William Shakespeare
De ti eu me afastei na primavera, | Bem quando o elã de Abril, com seu preparo, | Depôs um ar travesso em toda esfera, | Na qual até Saturno achou amparo…
      
      Soneto 66, de William Shakespeare
De tudo farto, à morte, à paz suplico, | Por ver alguém tão bom nascer sem nada, | E quem tem tudo de alegrias rico, | E a fé mais pura e crente tapeada,…
      
      Soneto 28, de William Shakespeare
Como posso voltar a ser feliz, | Estando carecido de descanso? | O mal do dia as noites faz febris, | E assim com dia e noite iguais avanço,…
      
      
      
      
      
      
      
      Imagemxuberante
Mais uma foto que meu peito agita… | E tudo o que fazia, agora, estanco. | Imagemxuberante, tão bonita… | De cores vivas (mesmo em preto e branco)…
      
      A Ponte Sem Fim
Há uma ponte eterna que atravesso, | Da qual não vejo o fim, se a distância | Aumenta quando penso haver progresso — | Se feita é como as minhas esperanças…
      
      
      
      Soneto do Horror
Nas sombras dançam ecos de terror | Sussurro tenso e frio pela parede | Do espelho veja a morte — que horror! | Que bebe do meu sangue em muita sede…
      
      El Pesanta
En sombras de la noche, a tientas va, | silente entre los sueños, cruel es su andar, | un ser de pesadumbre y de pesar, | que roba al corazón su calma ya...
      
      
      
      
      
      
      
      
      
      
      
      Um rosto trágico III
Dobrado, na sarjeta cinza e úmida | Jazia o corpo: inerte, a sós… De ação | Em volta, apenas olhos, viaturas; | No ar, a curiosa exclamação:…
      
      Um rosto trágico II
De viés, sutil, no canto da avenida, | Entre os gritos e a pressa dos passantes, | Vê-se a figura triste, e num instante | Ela desaparece, na surdina…