Soneto do Horror
Nas sombras dançam ecos de terror
Sussurro tenso e frio pela parede
Do espelho veja a morte — que horror!
Que bebe do meu sangue em muita sede
Assombração que ronda tal lamento
Gargalham vozes tais, tão traiçoeiras
As velas que se apagam com tormento
Do próprio fogo e sangue são herdeiras
Sorriso desenhado no lençol
Em sangue, pele, carne e teu suor
Que embala o pesadelo noite afora
Já chega da tortura tão cortês
Vos rogo, me atormentem d’uma vez
À morte digo: “Olá, me leve embora”.
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Nas sombras dançam ecos de terror | Sussurro tenso e frio pela parede | Do espelho veja a morte — que horror! | Que bebe do meu sangue em muita sede…
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Nascida em um outono, na capital da Bahia, cresci em uma família que me proporcionou muito incentivo ao estudo e à cultura de qualidade. É por isso que sou uma pessoa que ama a leitura, o conhecimento, a escrita e outras áreas artísticas. Minha paixão pela arte faz aprofundar-me nela. Enfim, sou alguém com uma sensibilidade aflorada; aprendi a lidar com situações com muita humanidade, senso e responsabilidade. Sou livre de convenções e de preconceitos.
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