Violenta
Qual luz de um céu distante, inalcançável,
Sonhando formas de abraçá-la um dia…
A essa altura os pensamentos vagam
Envoltos pelo azul-melancolia…
A raiva a qual se chega, malfadados
Os planos dessa antiga travessia,
Resultam veios sobrecarregados
De cor vermelho-sangue-rebeldia…
Vestígios do querer cicatrizados…
Agora em só lembranças transformados:
A fúria-melancólica por dentro…
Sinal daquele orgulho, reprimido…
Contudo, irá viver, subsistindo
Na púrpura-heráldica do peito…
Wallace Azambuja vive em Porto Alegre e estuda Letras na UFRGS. Sua paixão por sonetos é intensa e sua maior produção literária atual está voltada à escrita deste clássico formato poético. Atraído pelo mistério e profundidade da Literatura Gótica, o autor participou do Desafio Sombrio 2023, onde mostrou…
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