Ingenuidade

Perfeita!… Assim mantenha, não se mova!
Não há de ser difícil tal retrato…
Procure observar o resultado
Com base na postura que impressiona…

Tão fácil que ninguém mais se questiona
Por que louvar o que já está fadado
A se perder… Pois não?! Então suponha:
Não fora aquele caco um dia um vaso?

Objeto de valor e de consumo,
De chamativas cores e rotundo,
Mas hoje ali num canto, só, quebrado…

Não quer a foto mais? Okay… desculpe…
Por mal não quis dizer, mas… se pergunte:
Não somos todos feitos desse barro?…

Soneto publicado na 1ª edição de publicações do Castelo Drácula. Datado de janeiro de 2024. → Ler edição completa

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