Todos Iguais
Neste lugar de paz e de saudade,
a dura realidade se comprova,
em cada tumba aberta se renova
aos olhos de quem vive uma verdade:
Os homens têm aqui estranha prova
da fé que lhes confia a eternidade;
jazem no horror de sua vaidade,
reduzidos à escuridão da cova.
Notam aqui a sua irrelevância
aqueles que se julgam maiorais
nesta mesma devida circunstância;
despidos dos seus bens materiais,
veem, a despeito de sua arrogância,
o quanto todos são na morte iguais.
Poema publicado na 1ª edição de publicações do Castelo Drácula. Datado de janeiro de 2024. → Ler edição completa