Foto de JF Martin

Neste lugar de paz e de saudade, 
a dura realidade se comprova, 
em cada tumba aberta se renova 
aos olhos de quem vive uma verdade: 

Os homens têm aqui estranha prova 
da fé que lhes confia a eternidade; 
jazem no horror de sua vaidade, 
reduzidos à escuridão da cova. 

Notam aqui a sua irrelevância 
aqueles que se julgam maiorais 
nesta mesma devida circunstância; 

despidos dos seus bens materiais, 
veem, a despeito de sua arrogância, 
o quanto todos são na morte iguais. 

Poema publicado na 1ª edição de publicações do Castelo Drácula. Datado de janeiro de 2024. → Ler edição completa
Thiago Amorim

Sou formado em Letras, tenho um livro para ser publicado (Scintilla Poetica) e, também, atuo em outras artes como a dança, dando oficinas e workshops.

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