Rotineiro
Condenados aos trilhos de ferro, com olhares cansados,
Cabelos bagunçados
Dentre almas sem esperança
Viajando em enganoso momento de bonança.
Entorpecedor sono que amortece os sentidos
Desejos que se tornam, então, omitidos
Amor que neste chão jaz sepultado
Como produto do próprio resultado
Paixões que nascem e morrem a cada nascer da luz
Aos mais jovens corações seduz
A troca de olhares breves, omissos
Toque que, aqui, se faça inciso
Telas luminosas que entretêm o sentido.
Desprezo, em suma, contido.
Barras frias, corpos amontoados,
A caminho daquilo que foram condenados.
Leonardo Garbossa nasceu em São Paulo, em 1995. Desde jovem é um leitor apaixonado e grande fã das obras romancistas. Sentimentalista por natureza, iniciou sua vida acadêmica na área das ciências exatas, migrando em seguida para psicologia, que estuda atualmente. Teve a infância…
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Leonardo Garbossa nasceu em São Paulo, em 1995. Desde jovem é um leitor apaixonado e grande fã das obras romancistas. Sentimentalista por natureza, iniciou sua vida acadêmica na área das ciências exatas, migrando em seguida para psicologia, que estuda atualmente. Teve a infância conturbada após perder o pai para o suicídio, tema que se tornou seu foco nos estudos acadêmicos. Foi criado pela avó, que fez o máximo possível para ensinar a ele a importância da excelência nos estudos e na cultura. Em Dezembro de 2020, percebeu que a escrita poderia ser uma ferramenta adicional à terapia. Desde então, passou a escrever quase diariamente. Após dois anos, e muito trabalho depois, resolveu publicar os melhores textos, todos inspirados em pensamentos, sentimentos e emoções pessoais, para que outras pessoas possam se sentir acolhidas em suas palavras.
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