IV de Espadas
Três lâminas pendentes, uma ao lado —
repousa o cavaleiro. Ele adormece
no santuário, e põe suas mãos em prece
sobre o corpo de pedra armadurado.
Silêncio… Eis o Silêncio mais sagrado
do exílio. A solitude fortalece
o espírito dolente que esvanece
no amargor do combate malogrado.
Meditações de sono eterno e puro,
condenações de flamas e de escuro:
da letargia nada é discernido.
Na efígie sobre túmulo somente
reslumbra a face estatuesca, crente
na calmaria do dever cumprido!
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Três lâminas pendentes, uma ao lado — | repousa o cavaleiro. Ele adormecen | o santuário, e põe suas mãos em prece | sobre o corpo de pedra armadurado…
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