Trilhei caminhos tortuosos
Com um único objetivo:
Esquecer dos meus pesadelos.
Pois são neles que Ele vive,
Como um parasita importuno.

Sempre pelas margens dos sonhos.
Em sua presença qualquer jardim,
Memória, fantasia ou céu azul
É transmutado em uma onda
De vermes, enxofre e tormenta.

Mas não importa, sem escapatória.
Não há lugar para onde eu possa correr.
Ele está em minha mente;
Um cemitério de boas intenções
E uma caverna de maus hábitos.

O homicídio da alma começa pelos sonhos.
Quando não sonhamos, há condenação!
Mas para Ele não importa;
Todo sonho será consumido por sombras,
É no vazio criado pelo medo, que ele rasteja.

Ele agora vive fora de minha retina,
Como um pensamento físico e real.
Talvez eu esteja louco,
Ou de modo terrível,
Talvez eu apenas esteja preso em um pesadelo.

Castelo Drácula

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