Dama Sonura
MidjourneyAI, Photoshop e Canva
Däm sor, Däm Sonurae nar om perpétuos
Ouviu Dama Sonura a lacrimar
Com alma e solidão, preces soturnas,
Ao sopro d’um abismo à chuva-lar
Que dela faz as letras tão noturnas;
Amou n’um triste ínfimo a nobreza,
Cortês, em sombra e névoa, desejoso
Versou quaisquer palavras, afoiteza,
Causou um estranhamento cauteloso;
— Há nada de tão belo, assim parece —
Expôs quando uma ausência s’engendrou
— Do simples-compreensível te carece…
— Eu, Mundo, tenho pouco — se exautou
— Do tempo p’ra tolices eloquentes… —
A Dama em sua Sonura complacente
Perpétuo amor ao fósmeo então jurou.
Texto publicado na 3ª edição de publicações do Castelo Drácula. Datada de março de 2024. → Ler edição completa