Dama Sonura

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Däm sor, Däm Sonurae nar om perpétuos
Ouviu Dama Sonura a lacrimar
Com alma e solidão, preces soturnas,
Ao sopro d’um abismo à chuva-lar
Que dela faz as letras tão noturnas;
Amou n’um triste ínfimo a nobreza,
Cortês, em sombra e névoa, desejoso
Versou quaisquer palavras, afoiteza,
Causou um estranhamento cauteloso;
— Há nada de tão belo, assim parece —
Expôs quando uma ausência s’engendrou
— Do simples-compreensível te carece…
— Eu, Mundo, tenho pouco — se exautou
— Do tempo p’ra tolices eloquentes… —
A Dama em sua Sonura complacente
Perpétuo amor ao fósmeo então jurou.
Poeta, Escritora e Sonurista, formada em Psicologia Fenomenológica-Existencial e autora dos livros “Sonetos Múrmuros” e “Sete Abismos”. Sahra Melihssa é a Anfitriã do projeto Castelo Drácula e criadora de Ars OAN mor — para apreciadores de sua literatura intensa, obscura, sensual e lírica. De estilo clássico, vocábulo ornamental e lapidado, beleza literária lânguida e de essência núrida, a poeta dedica-se à escrita há mais de 20 anos. N’alcova de seu erotismo, explora o frenesi da dor e do prazer, do amor e da melancolia; envolvendo seus leitores em um imersivo, e por vezes sombrio, deleite. Ars OAN mor é o pertencente recôndito de Sahra e, nele, a autora se permite inebriar-se em sua própria, e única, literatura.
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Escrevo esta carta porque devo explicações aos meus familiares e queridos amigos, já que sumi há anos e, decerto, sou dada como morta…