Furta-cor
Imagem criada por Aslam E. Ramallo para o Castelo Drácula
Nem um arco-íris faz
colorir dias gris
que tem por pretensão
encantar,
mas, ao fim,
Só se faz desperdiçar.
Porque a alegria é
interpretável
e hoje sou antagonista
na minha própria peça,
esta,
sem enredo inteligível,
sem nexo.
Só para disfarçar
as marcas n’alma,
negras ou carmesins,
brandas ou espessas,
que compõem todas
as emoções que,
de alguma forma,
preciso, quero,
insisto
em olvidar.
Revisão por Sahra Melihssa

Michelle S. Nascimento
Michelle Santos Nascimento é paulistana, mãe, esposa e amante das artes, em todas as suas formas de expressão, desde que aprendeu que há todo um universo fora dela. Ama as ciências humanas, mas também tem predileção pelas exatas, porquanto é graduada em “Segurança da informação”, pós-graduada em “Gestão de TI” e “Engenharia de software” e trabalha como Analista de qualidade de software... » leia mais

Esta obra foi publicada e registrada na 18ª Edição da Revista Castelo Drácula, datada de agosto de 2025. Registrada na Câmara Brasileira do Livro, pela Editora Castelo Drácula. © Todos os direitos reservados. » Visite a Edição completa
Leituras recomendadas para você:
Perfeito, o Teatro — e nele a decadência | As máscaras são telas luminosas | Personas em suas tantas aparências | Roteiro de ventura confragosa;…