Lar de Lua
A morte é uma incógnita
Nessa vida tediosa
Procuro algumas fórmulas
De transformar em arte póstuma.
Meu lar é uma bagunça…
Na lua encontro uma ternura,
Que nessa calmaria,
Falar de morte é aprazia.
Humanos tolos que não enxergam
Procuram consolo naquilo que os cercam.
Na leveza de um belo olhar.
Eles só enxergam o que os faz matar.
Matam os sentimentos
Sempre violentos
Avarentos humanos
Que sóbrios são insanos.
Tolice minha falar destas criaturas
Que quando em vida eu estive
Me embevecia em lamúrias.
Agora nesta lúgubre imortalidade.
Falar de morte é só maldade.
De um coração que não pulsa,
Me limito à loucura.
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