Lar de Lua

MidjourneyAI

A morte é uma incógnita
Nessa vida tediosa 
Procuro algumas fórmulas 
De transformar em arte póstuma.

Meu lar é uma bagunça…
Na lua encontro uma ternura,
Que nessa calmaria,
Falar de morte é aprazia.

Humanos tolos que não enxergam
Procuram consolo naquilo que os cercam.
Na leveza de um belo olhar.
Eles só enxergam o que os faz matar.

Matam os sentimentos 
Sempre violentos
Avarentos humanos 
Que sóbrios são insanos.

Tolice minha falar destas criaturas
Que quando em vida eu estive
Me embevecia em lamúrias.

Agora nesta lúgubre imortalidade. 
Falar de morte é só maldade. 
De um coração que não pulsa,
Me limito à loucura.

Texto publicado na 2ª edição de publicações do Castelo Drácula. Datado de fevereiro de 2024. → Ler edição completa

Leia mais desta autora:

Castelo Drácula

Recanto de Literatura Gótica

Anterior
Anterior

A Crônica da Casa Assassinada — Lúcio Cardoso — Resenha

Próximo
Próximo

A Erva Maldita