Esperança Cadavérica

Criado para o Castelo Drácula com Midjourney

Caindo lentamente
No rosto desfigurado
Que chora desde ontem
A cruz que a enforcara
De suas crenças.

Acredita-se que talvez
Um ser divino possa vir
Alimentar a alma
Que deveras esgotada.

Possa vir quatro vezes
Cantar o som da calmaria
E assim enobrecer
Um jardim de alegria.

Vida esta que corrói
Quebrantada nas esperanças
Resvalada assim como a água
Só quatro vezes ela espera.

Não tenho muito tempo
Sou apenas uma lágrima
No rosto que secara
Do cadáver que aguarda.

Texto publicado na 4ª edição de publicações do Castelo Drácula. Datado de abril de 2024. → Ler edição completa

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