Confissão

MidjourneyAI

Ao atravessarmos a encruzilhada,
desprezamos segmentos remotamente
nascidos da tal conformidade enredada,

Revestida de intimidade vazia,
Compreendida da autêntica e imunda
Gravura de despedida há pouco esboçada.

Raiz essa do meu delírio;
a felicidade surgida do amargor
da tua estrada.

Como o fulvo do Cerrado morto e infecundo,
Confronto meu pesar, obrigando-me
A repousar ao centro da queimada,

Regozijando da enfermidade abatida sobre ti
E a morte que se aproxima na alvorada,
Diante disto, rendida, exprimo ao universo
Meu profundo obrigada.

Texto publicado na 3ª edição de publicações do Castelo Drácula. Datada de março de 2024. → Ler edição completa

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