Lete
Vê, meu amigo, a dor deste lugar...
Que figura se mostra ao teu olhar,
da qual podes dizer: esta conheço!?
Qual nome hoje se mostra à sepultura
gravado pelo choro da amargura
que goza da memória algum apreço?
Que buscas, meu poeta, além da morte?
Uma esperança vã que te conforte
quando for a tua alma recolhida?
Do nada vieste e hás de tornar ao nada.
Tua tumba será sempre gelada,
escura e, como as outras, esquecida.
Texto publicado na 5ª edição de publicações do Castelo Drácula. Datado de maio de 2024. → Ler edição completa
No dia que o revés lhe bate à porta, | ele escuta a notícia lastimável | e implacável de que ela agora é morta, | que jaz num mausoléu inviolável….