Imagem criada e editada por Sara Melissa de Azevedo para o Castelo Drácula

Aborom! Larajim d’esta manhã 
Desponta a quint’essência de meu ser; 
O frutossangue: mélica romã 
D’arbórea que m’encanta a aquiescer; 

Aparta em lume doce o negr’oblívio 
Que assombra tal pupila ébria no céu 
De mórbido terror e horror sonívio… 
Abrigo em lanrinura, a noite-véu; 

Da morte d’idos ledos — falta fúnebre —  
Compr’ende o querer tanto um lhano lar? 
Ruínas, fogo-fátuo rubro e lúgubre 

Nas dunas, n’azul íris, no sonhar, 
Nos braços d’um demônio — meu ambíguo —  
Nos sais meus, lacrimais, elã exíguo 
E a frágil esperança a se abeirar. 

Palavra criada por Sara Melissa de Azevedo: Lanrinura (substantivo feminino poético): Languidez causada por uma introspecção acentuada. 

Texto publicado na Edição 10 - Aborom, do Castelo Drácula. Datado de outubro de 2024. → Ler edição completa

Leia mais em “Sonuras”:

Sara Melissa de Azevedo

Diga-me, apreciaste esta obra? Conta-me nos comentários abaixo ou escreva-me, será fascinante poder saber mais detalhes da tua apreciação. Eu criei esta obra com profundo e inestimável amor, portanto, obrigada por valorizá-la com tua leitura atenta e inestimável. Meu nome é Sara Melissa de Azevedo. Sou Escritora, Poetisa e Sonurista. Formada em Psicologia Fenomenológica-Existencial. Sou a Anfitriã dos projetos literários Castelo Drácula e Lasciven. Autora dos livros “Sete Abismos” e “Sonetos Múrmuros”. SAIBA MAIS

Anterior
Anterior

Capítulo 6 — O Piche do Oblívio

Próximo
Próximo

A Vingança