Imagem criada e editada por Sara Melissa de Azevedo para o Castelo Drácula

Todas as noites aparece
Vem em formas visíveis tais
Que de lado a outro do globo
Se observa inteira
Ora se esconde na intimidade dos olhos, se banha
E retorna intumescida a cada temporada
Nua ao céu aberto
Poetas inserem suas “lúgubres histórias”

Pessoas se alteram nos becos
As luzes da cidade não lhe tiram o reflexo
Está sempre a acompanhar
Todos os passos noturnos
Sente saudade da chegada dos decaídos

Os seres saem dos trabalhos
E precisam uivar como seus ancestrais
Entrar em águas profundas e
Perder a sua bússola
Ela é o olho sobretudo

Se não fosse nossas luzes
O lado obscuro
Da lua
É o seu descanso de nós.

Texto publicado na Edição 12 da Revista Castelo Drácula. Datado de janeiro de 2025. Ler edição completa

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