Declínioterapia

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O ciclo de esquecimento transmutado em alegoria,

Vigora o perdão,

incorporado em mim como terapia.

Consisto em sentir, indiferente a minha letargia,

degustando o declínio da dor,

sustentada pelo dia.

Sinto, pois sentir é permitido, porém,

mesmo o direito de sentir

Por mim foi diminuído.

Contrário à minha natureza, busco alívio

Sintomático, veloz como a correnteza.

Aguardo dessa forma o torpor,

Enquanto assisto desaparecer de mim

o temor.

Poesia publicada na 1ª edição de publicações do Castelo Drácula. Datado de janeiro de 2024. → Ler edição completa

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