Castelo Drácula

Imagem criada e editada por Sahra Melihssa, para o Castelo Drácula

Adentro no mor lôbrego Castelo
Tal corpo em algor mortis, tão mordaz… 
Soturno a mim murmura sobre um elo
Dest’alma condenada que me faz;

Azeite bel dos sonhos ou delírio?
Nenhum, meus pés caminham n’este chão,
E os ares em plangores, que martírio!
Sufocam, em horrores, meu pulmão…

Em mórbida noturna chuva densa
Lá fora, faz-me cá silenciar,
Tremor à flama débil, indefensa…

Escuto um cello fúnebre a tocar
E assim vou aos umbrais por onde o som
Retumba lutuoso e, por tal dom,
Eu sinto… reconheço… este é meu lar.

Texto publicado na Edição 14 da Revista Castelo Drácula. Datado de fevereiro de 2025. → Ler edição completa


Escrito por:
Sahra Melihssa

Poeta, Escritora e Sonurista, formada em Psicologia Fenomenológica Existencial e autora dos livros “Sonetos Múrmuros” e “Sete Abismos”. Sahra Melihssa é a Anfitriã do projeto Castelo Drácula e sua literatura é intensa, obscura, sensual e lírica. De estilo clássico, vocábulo ornamental e lapidado, beleza literária lânguida e de essência núrida, a poeta dedica-se à escrita há mais de 20 anos. N’alcova de seu erotismo, explora o frenesi da dor e do prazer, do amor e da melancolia; envolvendo seus leitores em um imersivo, e por vezes sombrio, deleite. No túmulo da sua literatura gótica, a autora entrelaça o terror, horror e mistério com a beleza mélea, o fantástico e o botânico, como em uma valsa mórbida… » leia mais
Sahra Melihssa, a Anfitriã

Poeta, Escritora e Sonurista, formada em Psicologia Fenomenológica-Existencial e autora dos livros “Sonetos Múrmuros” e “Sete Abismos”. Sahra Melihssa é a Anfitriã do projeto Castelo Drácula e sua literatura é intensa, obscura, sensual e lírica. De estilo clássico, vocábulo ornamental e lapidado, beleza literária lânguida e de essência núrida, a poeta dedica-se à escrita há mais de 20 anos. N’alcova de seu erotismo, explora o frenesi da dor e do prazer, do amor e da melancolia; envolvendo seus leitores em um imersivo, e por vezes sombrio, deleite. No túmulo da sua literatura gótica, a autora entrelaça o terror, horror e mistério com a beleza mélea, o sublime, o fantástico e o botânico, como em uma valsa mórbida… LEIA MAIS

Anterior
Anterior

4 Contos Viscerais de Aryane Braun

Próximo
Próximo

A angústia é uma farpa