A Lenda do Cultor
Os Láparos estão observando
Em vestes régias, mórbido louvor…
Enquanto ébrios todos vão dançando,
Jamais preveem a vinda do Cultor;
Com úteros mui férteis — a iguaria
E sémen fecundante às taças vítreas:
Oblata, sangue espúrio, euforia!
Litúrgicas cantigas ferrugíneas!
Encíclicos, e ao centro, os escolhidos
Vinculam-se venéreos, mascarados!
E ao canto fundem lúbricos sonidos!
Sim, no hórrido fascínio: o evocado!
Sedento a profundar-se vil, brutal,
Cultor, toma o lugar, voz gutural,
E peja a casta em nome do Diabo.
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Entrego-me ao teu domínio. Teste minha devoção. Meu Dono tu és, de ti sou e, da alma que me pertencia, mas que, agora, também é tua, há tão somente…