Pobre donzela, presa nessa torre…
Refém de um soberano sufocante…
Alheio ao seu destino fulgurante,
Maior que o de sofrer a noite insone…

Me dói só de pensar na sua fome,
No seu pescoço atado e seu semblante…
Presumo o desespero, a dor gigante
Com essa coma vil que te consome…

Não tarda o dia, logo irei soltá-la:
Primeiro, hei de cortar o seu carrasco
Enquanto sobe nele a bruxa tal…

Seu corpo irá cair desse penhasco;
Por cima a cabeleira, enrolada…
Liberta, ficará livre do mal.

Castelo Drácula

Recanto de Literatura Gótica

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