Não há mais que fazer, não vejo escopo,
Me resta ser à pena obediente,
À punição por ter, sem precedentes,
Visão daquele tipo, valioso…

Depois, sem precisar vê-la de novo,
Passando a ser por ela fortemente
Levado a ver em sonho e nas paredes
Seu rosto, aquele olhar insidioso…

Confesso-me juíz da própria culpa
A fim de amenizar a dura e crua
Certeza da prisão em que me encontro,

Sentença que me coube por decreto:
Ficar sem liberdade, num perpétuo
Caminho pelo círculo de um olho…

Castelo Drácula

Recanto de Literatura Gótica

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