Sim, sorvo a rigidez com sede intensa!
Repara o quanto sou tão dedicada!
Ordenas toda a noite, e eu já propensa,
Acato salivando e bem calada;

Sim, deito nesta alcova sempre nua
P'ra assim me atares, sádico, tecer
Tua fúria; faz no dorso marca tua,
Rotina lacrimal do meu prazer;

Não, nunca me verás amando outrem,
Anelo que me afogues sob a dor,
Somente tu, meu Dono, mais ninguém...

Dulcifera e gentil, sinta o sabor...
— Tu dizes — “Porém quero ruborar
Tua face pulcra" — e fazes, sem parar,
Sim, chore, frágil, e ame este opressor”.

 
 

A Literatura Erótica é uma arte, mantenha o respeito e a educação para com a autora desta obra. Se algo te incomoda neste conteúdo, não o leia; se algo te agrada, aproveite em silêncio. A autora e o projeto não se responsabilizam por negligências alheias, más interpretações e pudores particulares.


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