Entrego-me ao teu domínio. Teste minha devoção. Meu Dono tu és, de ti sou e, da alma que me pertencia, mas que, agora, também é tua, há tão somente o meu mais pulcro amor. Sofrerei em tuas mãos, em silêncio. Dê-me a dor que mais te fascina. Sussurra-me que és sádico. Deixe-me ouvir a verdade.

De quatro. Vou te foder e te bater até ouvir teu choro feminil”.

Beija meus lábios, um tapa em meu rosto. Turva-me, meu Dono. Aceito toda a tua maldade. Mas que ela seja sempre verdadeira e intensa como eu jamais poderia imaginar. Segura-me o pescoço e guia-me nesta vida minha que pertence a ti. Honro o teu domínio, ajoelho-me para servir.

Agora tu me mostrarás até onde vai a tua verdadeira devoção. Deite-se na cama.

Sinto minha pele arder. Insisto para que sejas ainda mais cruel. Algo em tua violência me faz sentir o prazer etéreo da lascívia mais profunda. Queimando a tórrida tez. Beijo teu sexo, engulo teu sêmen. Eu suporto, pois que nem sempre me apraz, porém, teu semblante em êxtase e teu plenitúrgido sexo são as razões para continuar a sofrer, por ti, por nós.

Chora… Isso… Quero ouvir teu choro. Chore! Mais! Mais!

A minha beleza, meu Dono, quando as lágrimas vertem brilhantes; segreda-me que almejas mais desta lôbrega venustidade. Confessa-me que são estas lágrimas que despertam o teu sadismo e, então, chorarei todas as noites. Dê-me, por fim, meu Lord, o teu peito para que eu me deite e descanse. Proteja-me do mundo. Proteja-me como tua filha.

Hum… tenho orgulho de ti, sempre tão obediente. Olha pra mim! Tu és minha e sempre serás”.

Sim, meu Dono, eu sempre serei.

A Literatura Erótica é uma arte, mantenha o respeito e a educação para com a autora desta obra. Se algo te incomoda neste conteúdo, não o leia; se algo te agrada, aproveite em silêncio. A autora e o projeto não se responsabilizam por negligências alheias, más interpretações e pudores particulares.

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